Menina de 6 anos, do Paraná, tem pedido atendido pelo Papai Noel e vizinho ganha cadeira de rodas; veja o vídeo

Por Redação GMC online Publicado 28/12/2021 às 18h38 Atualizado 21/10/2022 às 02h34

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Emanuelly com o vizinho Ito Moreto
Foto: Arquivo pessoal

“Papai Noel existe!”, comemorou a autônoma Letícia da Luz Vieira, 28, ao receber a notícia. Nesta segunda-feira, 27, “Papai Noel” atendeu ao pedido de sua filha, Emanuelly da Luz Rodrigues, de 6 anos, e presenteou com uma cadeira de rodas motorizada o vizinho Ito Moreto, 56. No começo do mês, Letícia encontrou na caixa de correios de casa a carta que a filha escreveu ao Papai Noel pedindo uma cadeira de rodas para o vizinho. A família mora em Manoel Ribas (PR).

“Quando abri, tinha um desenho com o pedido. Mandamos uma foto da carta a um grupo de amigos e ela viralizou”, conta a mãe de Emanuelly.

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Letícia passou a pedir ajuda pela internet para conseguir o dinheiro e a boa notícia chegou no dia de Natal. “Para a nossa alegria, acordamos com uma ligação com DDD 41 e era o Papai Noel”, conta Letícia sobre um homem “com um coração enorme que pediu para não divulgarmos seu nome real”. “Desejo que Deus lhe dê em dobro e abençoe imensamente sua vida!”, disse.

Quando o presente chegou, Emanuelly correu ao encontro do “Papai Noel”, que desembarcou de uma pick-up com a cadeira motorizada, que custou R$ 10 mil. Uma empresa também bancou uma reforma na casa de Moreto para melhorar a acessibilidade.

Pela primeira vez em quase quatro anos, Ito Moreto saiu de casa nesta terça-feira, 28, para comemorar.

“Eu vim à casa da Emanuelly para comer carne. Estamos fazendo um churrasco agora”, afirmou ao UOL. “Fiquei quase quatro anos indo da varanda para a cama. Eu ficava metade do dia na cadeira e metade do dia deitado. Sonhava com uma cadeira dessas. Eu dizia que, quando me aposentasse, eu compraria essa cadeira, mas graças a Deus ela veio antes”, diz. Agora eu posso ir à casa dos amigos e conversar. Graças a Deus”.

Amizade

Emanuelly e o vizinho se tornaram amigos há alguns meses. Há três anos e meio, Moreto precisou se mudar para a casa da mãe, de 73 anos, que fica em frente à casa de Emanuell, após sofrer um acidente que lhe tirou os movimentos. “Eu tomo café, escovo os dentes e vou falar com ele. A gente conversa e brinca na varanda”, conta a menina. A mãe, Letícia, conta que todos os dias a filha atravessa a rua e vai à casa do vizinho. “Ela aproveita que, de manhã, a cuidadora o leva à varanda para tomar sol. É quando eles têm esse contato”.