Mitos do Bonfim
Loira do Bonfim:Na década de 1950, a Loira do Bonfim colocou a cidade de Belo Horizonte em pânico. Por volta das 2 da madrugada, ela conquistava os boêmios no ponto do bonde no centro, em frente a uma drogaria.Dizia que morava no Bonfim e que queria um programa. Ninguém resistia a seu convite. Ela levava suas vítimas para o cemitério do Bonfim. Assustados com a lenda, motorneiros e cobradores dos bondes se recusavam a trabalhar de noite.Isso aconteceu por anos e anos na cidade e hoje há quem diga que o caso da Loira do Bonfim foi desvendado, na realidade não era uma mulher loira que amedrontava a região e sim um travesti que se passava por uma sedutora mulher.
Menina Marlene:No Cemitério do Bonfim foi sepultada uma criança conhecida como “Menina Marlene”, tida como santa.Várias pessoas dizem ter tido milagres após rezar em seu túmulo. Católicos fazem novenas toda segunda-feira no cemitério. Há quem diga que ao estar sozinho no cemitério foi atraído por uma flor levada pelo vento até o túmulo da criança, a partir do conhecimento do poder da menina, milagres aconteceram com essas pessoas.Pe. Eustáquio Sepultado no Cemitério do Bonfim há muitos anos, padre Eustáquio também é considerado milagroso pelos fiéis católicos.Mesmo já tendo seus restos mortais removidos do cemitério, o túmulo do pároco continua sendo muito visitado, principalmente quando completa anos que foi enterrado e agora mais ainda com sua canolização pela igreja católica.
Chupa Cabra do Bonfim:Há muitos anos contava-se que havia um travesti que ficava nas redondezas do Cemitério do Bonfim e atacava as pessoas após à meia noite e chupava o pescoço de quem andasse esse horário pelas ruas sozinho.Essa pessoa costumava atacar somente homens. À partir daí que chegaram a conclusão que o “Chupa cabra” poderia ser um travesti.Pessoas que iam aos velórios à noite tinham bastante medo de serem atacadas.
Conclusão: mito ou não, pessoas antigas da região ainda acreditam em todas essas histórias e passam de geração a geração essa cultura popular de Belo Horizonte.Na época todas essas histórias e muitas outras eram consideradas verdadeiras, mas hoje há quem diga que tudo não passa de histórias inventadas pelos moradores para amedrontar freqüentadores do cemitério e da região em geral.São hoje os bairros Bonfim, Bom Jesus e parte do Aparecida os considerados ameaçadores após à meia noite por causa dessas histórias.Mas ainda sim, até hoje pessoas acreditam nos milagres da “Menina Marlene” e freqüentam o cemitério.
“Dizem que a mesma confraria existe entre os mortos e que não deixa de lhes dar uma ajuda; após a morte, os encapuzados continuarão com o mesmo ofício também na outra Eusápia; fazem crer que alguns deles já morreram e continuam a ir de cima para baixo. Claro, a autoridade dessa congregação sobre a Eusápia dos vivos é muito ampla.Dizem que não é só agora que isso ocorre: na realidade, foram os mortos que construíram a Eusápia de cima semelhante à sua cidade. Dizem que nas duas cidades gêmeas não existe meio de saber quem são os vivos e quem são os mortos.De Argia, daqui de cima, não se vê nada; há quem diga: “Está lá embaixo” e é preciso acreditar; os lugares são desertos. À noite, encostando o ouvido no solo, às vezes se ouve uma porta que bate.”
Bárbara Veluziana
domingo, 5 de agosto de 2007
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