Violência, Segurança e Política
© dos autores
1ª edição 2019
Direitos reservados a Tomo Editorial Ltda.
A Tomo Editorial publica de acordo com suas linhas e conselho editoriais
que podem ser conhecidos em www.tomoeditorial.com.br.
Série Sociologia das Conflitualidades
Coordenação
José Vicente Tavares-dos-Santos
Editor
João Carneiro
Diagramação
Tomo Editorial
Capa
Atelier @Arte
sobre ilustração de Eduardo Oliveira
Revisão dos textos em portugês
Moira Revisões
Revisão dos textos em espanhol
Pablo Emilio Angarita Cañas, Nilia Viscardi
As referências bibliográficas dos textos em português seguem as normas da série Sociologia
das Conflitualidades. As dos textos em língua espanhola seguem as normas do CLACSO.
V795
Violência, segurança e política / organização de José Vicente Tavaresdos-Santos [et al.] . – Porto Alegre : Tomo Editorial, 2019.
632 p. (Sociologia das Conflitualidades; vol. 10)
Outros organizadores: Nilia Viscardi, Pablo Emilio Angarita Cañas,
Maria Glaucíria Mota Brasil.
ISBN 978-85-9516-016-3
1. Sociologia da violência. 2. Segurança pública. 3. Direitos
humanos. 4. Polícia e violência do Estado. 5. Prisões e sistema jurídico.
I. Tavares-dos-Santos, José Vicente. II. Viscardi, Nilia. III. Cañas, Pablo
Emilio Angarita. IV. Brasil, Maria Glaucíria Mota. V. Título.
CDU 316.48
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Bibliotecária: Ketlen Stueber CRB 10/2221)
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Rua Demétrio Ribeiro, 525 | CEP 90010-310 | Porto Alegre | RS | Brasil
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Série
Sociologia das Conflitualidades
Vol. 10
Violência, Segurança e Política
processos e figurações
Organizadores:
José Vicente Tavares-dos-Santos
Nilia Viscardi
Pablo Emilio Angarita Cañas
Maria Glaucíria Mota Brasil
Porto Alegre, 2019
Sumário
introdução
Violencia, seguridad y sociedad:
mapeo del campo intelectual en América Latina en el Siglo XXI
José Vicente Tavares-dos-Santos
Nilia Viscardi
Pablo Emilio Angarita Cañas
Maria Glaucíria Mota Brasil ...............................................................................9
Parte i
Violência urbana e cidadania / Violencia urbana y ciudadanía
La ciudadanía en la era del Neoliberalismo
Juan S. Pegoraro ..............................................................................................27
Violência, segurança e sociedade no Brasil: avanços,
limitações e desafios para a reflexão sociológica
Maria Stela Grossi Porto ..................................................................................49
La violencia de postguerra en Centroamérica
Rodolfo Calderón Umaña ..................................................................................65
Armas de fuego en América Latina a comienzos del
siglo XXI: entre su impacto y su aceptación
María Alejandra Otamendi ...............................................................................83
Sobre a constituição do espaço dos pobres como territórios violentos
Eber Pires Marzulo .........................................................................................105
Necropolítica racial criminal em uma capital do nordeste do Brasil:
Uma análise criminológica dos homicídios em Salvador
Rafael Casais Neto
Márcia Esteves de Calazans ..........................................................................117
6
Sumário
Parte ii
FiguraçõeS da Violência e Pânico Social /
FiguracioneS de la Violencia y del Pánico Social
De la Biopolítica a la Fobopolítica, Gubernamentalidades
contemporáneas fundadas en el miedo
Alexandra Agudelo López ................................................................................133
Las dialécticas de la vulnerabilidad: sensibilidades,
inseguridad y violencia institucional
Nilia Viscardi Etchart .....................................................................................155
Figurações da violência contra crianças na literatura
brasileira: um olhar sociológico
Elisabeth Mazeron Machado ..........................................................................177
La mortificación de la vida: la novela de la violencia en América Latina
José Vicente Tavares-dos-Santos .....................................................................191
Galãs assassinos: a representação da Máfia no catálogo do Netflix
Francisco Amorim
Marjulie Angonese ..........................................................................................203
As representações das mortes violentas na Tríplice Fronteira
entre Brasil, Paraguai e Argentina: um olhar a partir do
setor subcultural de Foz do Iguaçu, Paraná
Sandra Cristiana Kleinschmitt .........................................................................223
“O menino do sorriso triste”: a imprensa e a
comercialização da violência no Brasil
Enio Passiani
Alex Niche Teixeira ........................................................................................253
Las víctimas de delitos y de violencias y sus controversias:
racionalidades en pugna y concepciones en disputa
Luciana N. Ginga ...........................................................................................273
A participação civil e da mídia no Golpe de 1964 e na Ditadura
Brasileira: um caso de violência política simbólica
Diego Airoso da Motta ...................................................................................291
Violência, Segurança e Política
7
Parte iii
educação Policial e SociólogoS: imPreViSibilidadeS /
educación Policial y SociólogoS: imPreViSibilidadeS
Democracia, segurança pública e educação policial militar
no Brasil do século XXI: relações e desafios
Eduardo Nunes Jacondino
Leila Tombini ..................................................................................................311
O ofício de professor de sociologia em tempos violentos e imprevisíveis
Rosimeri Aquino da Silva .................................................................................329
Parte iV
Violência e gênero / Violencia y género
Organização social de gênero, mulheres e crimes no Brasil
Letícia Maria Schabbach ................................................................................345
As mulheres nas polícias brasileiras: violências e
relações de gênero nas instituições policiais
Rochele Fellini Fachinetto
Melissa de Mattos Pimenta ............................................................................359
Controvérsias sobre o sistema penal no enfrentamento à violência doméstica
e familiar contra mulheres: o caso da Lei Maria da Penha no Brasil
Paola Stuker ...................................................................................................375
Parte V
a Judicialização e oS cárcereS / la Judicialización y laS cárceleS
Ciudadanías vulneradas: la detención policial de
adolescentes en la Ciudad de México
Gabriel Tenenbaum Ewig ................................................................................391
El neoliberalismo desde los márgenes: orden
carcelario y orden social en Venezuela
Andrés Antillano .............................................................................................415
Quando as políticas não são públicas: tensões entre gestão e
políticas de segurança pública e prisão no estado de São Paulo
Jacqueline Sinhoretto
Liana de Paula ................................................................................................427
8
Sumário
Parte Vi
PolíticaS PúblicaS de Segurança e Segurança cidadã /
PolíticaS PúblicaS de Seguridad y Seguridad ciudadana
Desafíos de la seguridad pública en Brasil
César Barreira ................................................................................................447
Negociaciones de paz: un camino para la democratización de la sociedad
Jaime Zuluaga Nieto ......................................................................................453
Co-producción de conocimientos para proteger derechos de las comunidades
Pablo Emilio Angarita Cañas
Natalia Cardona Berrío ..................................................................................477
Os governos brasileiros e o exercício de não olhar
para trás na área da segurança pública
Maria Glaucíria Mota Brasil ...........................................................................501
El viejo régimen electoral autoritario y la nueva
morfología de un estado subnacional en México
José Alfredo Zavaleta Betancourt ....................................................................533
Governança da segurança cidadã na América Latina
e Caribe: perspectivas teórico-práticas
Eduardo Pazinato ...........................................................................................553
Prohibicionismo en el Estado Plurinacional de Bolivia: discurso,
prácticas y uso de la estadística en materia de drogas
Theo Roncken ................................................................................................567
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial: de los enfoques de
seguridad a los discursos civilizatorios en el entorno urbano
Julio Solís Moreira ..........................................................................................587
Avanços e desafios da Segurança Pública brasileira pós-redemocratização
Marlene Inês Spaniol ......................................................................................607
Sobre os autores ..........................................................................................625
Respuestas sociales ante la conflictividad
barrial: de los enfoques de seguridad a los
discursos civilizatorios en el entorno urbano
Julio Solís Moreira
Introducción
En el contexto de la violencia social y los conflictos urbanos en América
Latina diversos actores han buscado establecer nuevas respuestas de acción, así
han surgido numerosas iniciativas que buscan ir más allá del control policial y
judicial, dentro de ellas, la seguridad comunitaria enmarcada en el campo de la
prevención de la violencia. En ese proceso de ampliación, los grupos sociales de
base local toman preponderancia a nivel barrial y vecinal.
Para entender lo señalado hay que mirar los cambios en las estrategias estatales de seguridad, con la creciente promoción de políticas enfocadas hacia los
entornos locales y la comunidad, tendientes a la responsabilización ciudadana en
la escala territorial. Tales reformas además están acompañadas de regulaciones
de corte administrativo y operativo en las fuerzas de orden público, dirigidas a la
profesionalización, la especialización y la rendición de cuentas con la ciudadania.
Bajo ese contexto, la investigación de la que se derivan las evidencias de
este artículo, se centró en dos barrios del cantón de Desamparados donde se
han implementado Comités de Seguridad Comunitaria. Los barrios señalados
son el barrio Sector Siete del Distrito de Los Guido e Higuito en el Distrito San
Miguel (ver mapa 1).
588
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
Como parte de la delimitación metodológica la investigación se enfocó
hacia el estudio de espacios barriales que tuvieran Comités de Seguridad Comunitaria activos. Para estudiar la Seguridad Comunitaria teniendo en cuenta
dimensiones de análisis, como son, la organización y apropiación normativa, los
riesgos asociados a la violencia, la prevención de la violencia, el capital social y
la apropiación de los espacios barriales.
Este artículo se enfocará a evidenciar los procesos de apropiación del espacio en la Seguridad Comunitaria, para ello se conceptualizará el espacio, el
barrio y la vecindad, posteriormente se analizarán los dilemas de la apropiación
del espacio, los conflictos, el temor, la convivencia urbana y los discursos sobre
la civilidad en el control social.
2. Apropiación y producción del espacio social en barrios urbanos
Se esboza de forma preliminar la reflexión de Harvey (2006: 119) sobre
el espacio como una “palabra clave”, para reforzar ciertos señalamientos ontológicos y temporales del espacio. Comprendiendo que el problema de la con-
Violência, Segurança e Política
589
ceptualización del espacio se resuelve a través de la práctica humana que se da
en él.1 Por ello en vez de preguntar: ¿qué es el espacio? habría de preguntarse:
¿cómo es que las diferentes prácticas humanas crean y hacen uso de diferentes
concepciones del espacio?
A partir de la problematización sobre la espacialidad, es vital estudiar una
categoría central para entender lo relacional y lo social en el espacio. Emerge en
tal escenario la categoria de “barrio”, que deviene de una condición particular
del espacio: las diversas escalas y zonas que dividen una ciudad en un entramado de relaciones socio-territoriales. La pertinencia del barrio está en el orden
de la escala y la diferenciación en la construcción del espacio urbano como un
escenario de comportamiento, de certidumbre y de seguridad cotidiana en la
población lo que habita.
Ledrut (1976: 126-127) plantea que el barrio emerge como un universo
que “responde a la escala de un peatón”. Tal conceptualización plantea una ciudad
a modo de zonas de habitación, de transición, de tránsito, de estructuración y
de re-estructuración, donde los barrios asumen unas características distintivas,
heterogéneas y abiertas. Asimismo Tapia (2013) expresa unas disyuntivas sobre
el barrio, planteando su relación con el lugar y lo local, lo territorialmente emplazado, lo cotidiano y lo vivido, frente al espacio-global, externo, omnipresente
y abstracto.
La categoría de barrio ofrece la posibilidad de enmarcar lo urbano a modo de
relación social, a manera de zona de habitación, vecindad, proximidad y cercanía.
Teniendo en cuenta lo expuesto se observó en la investigación que el espacio social emerge en analogía al entorno vecinal, consolidándose una proyección ligada
a un tipo de identidad defensiva frente a la incertidumbre del mundo exterior,
de la movilidad y las transiciones urbanas. Lo expuesto denotó la percepción de
lo que se define como barrio y particularmente en las fronteras del mismo, que
se construye como una barrera material, íntima y cálida frente a lo exógeno o
lo definido como exógeno (peligroso, desordenado, incivil, inseguro y violeto).
Frente al dilema anterior, es necesario amplir la perspectiva y comprender
el entorno barrial con una mirada crítica. La postura de Lefebvre (1969: 17) que
expresa una crítica a la exposición heterogénea de la ciudad, mostrada a modo
de “mosaico de fragmentos” efecto de las ciencias parcelarias como el urbanismo que funge a modo de “superestructura” en la reproducción de la ideología
pragmática, operacional y jerárquica en el capitalismo. Se toma distancia de la
1
“Si queremos comprender el fenómeno del urbanismo y la relación entre proceso social y forma
espacial es necesario que comprendamos la manera en que la actividad humana crea la necesidad
de conceptos espaciales específicos y en que la práctica social cotidiana soluciona de modo tan
fácil estos misterios filosóficos, aparentemente tan profundos, relativos a la naturaleza del espacio
y a las relaciones entre los procesos sociales y las formas espaciales.” (Harvey , 1977: 7)
590
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
ecología urbana que presenta a las unidades territoriales como autónomas, desde
esta teorización, la urbanización, la ciudad y los barrios están condicionados por
los procesos económicos industriales que someten al entorno.
Asimismo, en su escrito “Barrio y vida de barrio” Lefevbre (1971: 195)
argumenta la existencia una “ideología de barrio”2, anclada a la idea de que el
barrio sería la esencia de la realidad urbana. La ideología de barrio es una ideología comunitaria y un idealismo político, una apología de la vida de la parroquia
y de la vida parroquial.
Se ha entendido el barrio a modo de escenario social y material, asimismo
se ha de precisar un rasgo cotidiano de la organización y la agrupación social de
los entornos urbanos, en la proximidad y cercanía, en la vecindad como forma
constituyente de la vida barrial.
El barrio, como la ciudad, es una agrupación que se define sobre la base de la proximidad; a veces, sin embargo, su fundamento no es necesariamente la cercanía
espacial. Si el vecino es quien es, siempre lo es por puro azar geográfico. La razón
puede estar en ciertos fenómenos de división social, que reúnen en determinados
grupos de viviendas y en determinadas manzanas o sectores urbanos a personas
que pertenecen a ciertas categorías sociales. (Ledrut, 1976: 118)
A pesar del “azar” señalado, la vecindad o unidad vecinal se entendería como
un catalizador de las relaciones en los barrios. Ledrud (1976: 120) remarca eso,
cuando señala que la vecindad tendría unas características particulares: se define sobre la base del alojamiento (de la habitación de la vivienda y de un hábitat
sedentario), tendría mayor fuerza, si la residencia y las actividades económicas
están ligadas (si se reside y se trabaja en lugares distintos y alejados, las relaciones
de vecindad perderían gran parte de su fuerza.
En esas relaciones de carácter cotidiano, la vecindad remarca las relaciones
de habitación (vivienda y hogar), de movilidad humana (transito, transporte),
de reciprocidad (confianza, cercanía), organización (actores locales, espacios
de participación) y tiempo (tiempo de ocio, de trabajo, de cuido, doméstico).
En lo concreto, la vecindad reflejaría un tipo de representación cotidiana, un
“cronotopo barrial” como señala Tufró (2010).3
2
“Para los que poseen esta ideología, el barrio es, a la vez, el ámbito natural de la vida social y la
unidad social a escala humana. Es decir, una especie de «modulo» social o sociológico, verificable
y ratificable dentro de una exaltante unidad de juicios científicos y éticos, de conocimientos y
humanismo.” Lefevbre (1971: 195)
3
“El “cronotopo barrial”, como estereotipo que además forma parte de “lo que todos saben”,
deviene, entonces, un recurso argumentativo que permite un desplazamiento que va de la afirmación del privilegio gnoseológico de los vecinos en relación con el propio barrio a la afirmación
de un privilegio ontológico-político de los valores de la vida cotidiana y del barrio como tipo, por
sobre la política como tipo. El uso argumentativo es, además, estratégico, desde el momento en
Violência, Segurança e Política
591
A nivel barrial, los vecinos privilegiaron en sus relaciones -como posibilidades- la libertad y la seguridad, la primera deseada pero la segunda necesaria por
las condiciones del entorno (criminalización, estigmatización, xenofobia, etc).
Entre las características de esa ambivalencia entre la seguridad y la libertad se
observó que los procesos de vinculación, reconocimiento e involucramiento
de los vecinos se ven afectados por la individualización que condiciona algunos
elementos de la sociabilidad, entre ellos, la frecuentación de vecinos y el reconocimiento del otro. Lo planteado se reforzó simbólicamente por la percepción
de conflicto y el temor, de esa forma los espacios íntimos emergen dando certidumbre y una calidez que les previene del riesgo, lo que dificulta la posibilidad
de brindar confianza al otro. Aun en ese panorama algunos individuos se asocian
colectivamente, se organizan y se reconocen como grupo, con mayor grado en
Higuito que en el Sector 7.
Apropiación del entorno urbano y barrial en las
políticas de Seguridad Comunitaria
En esta sección del artículo se aborda la incidencia del espacio dentro del
proceso de implementación del enfoque de la Seguridad Comunitaria, con la
finalidad de evidenciar que más allá del voluntarismo y la disposición hacia la
acción subyacen lógicas sociales que superan lo inmediato y reflejan dinámicas
de conformación, lucha y conflicto en la morfología barrial. Así se inicia con una
crítica al proceso de conformación y morfología del barrio, comprendiéndolo
en su construcción, más allá de una obra material, como una construcción en la
escala urbana que se apropia a modo de labor significativa por el habitante, el
vecino, el peatón, el trabajador, el ciudadano, entre otros.
Ha de comprenderse el contexto espacial de este estudio situado en el
cantón de Desamparados (provincia de San José, Costa Rica), un espacio donde
el desarrollo social y el crecimiento de la población se han visto débilmente acompañados por una densificación y oferta acorde a los servicios urbanos necesarios
(vivienda digna, educación y salud de calidad, servicios municipales, etc.). A eso
hay que señalar que el cantón es predominantemente habitacional (dormitorio)
y que como obra es en parte una edificación de espacios barriales condicionados
en cuanto a la vialidad, los espacios públicos, las aceras, los espacios de ocio,
aspectos necesarios para una calidad de vida urbana.
que, según parece, los vecinos poseen y ejercen una competencia para discernir las situaciones
en las cuales es pertinente y productivo movilizar tales recursos. Es decir, hay un saber acerca de
los destinatarios y los efectos.” (Tufró, 2010: 340)
592
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
Las situaciones expuestas se ven magnificadas por el proceso de conurbación en la GAM (Gran Área Metropolitana) y por diversos desequilibrios,
como la segregación espacial, la exclusión social, el crecimiento poco regulado
de las viviendas, el deterioro de las viviendas, los pocos espacios públicos y los
servicios limitados.
Debido a lo anterior se mantiene una posición crítica ante la autonomización
de los barrios (falacia ecológica). Se mantiene una duda sobre el fundamento
normativo de las agrupaciones de base, de la comunidad como concentración
social auto-adscrita y espacialmente localizada. En este caso es importante reseñar
la reflexión de Ledrud (1976) y Lefevbre (1971: 195) relativa a la estructuración
sociológica de la ciudad en un proceso de diferenciación compleja que supera
la situacionalidad o la elementaridad del barrio. Así lo señalaron los vecinos de
los barrios investigados, que saben como las soluciones a sus problemas locales
recaen en elementos exógenos al barrio.
…este un barrio por sí solo no va a poderse proteger, porque tarde o temprano vos
tenés que salir del barrio, a las paradas de los buses a dejar a los niños, a las escuelas,
y todo eso… Entrevista 6 (2014)
Los elementos señalados -fenoménicos- relativos al entorno aparecen
como inmediatos a la mirada del vecino, pero reflejan cuestiones complejas de
la organización y planificación urbana, que a primera vista son notorias, como
la iluminación, la infraestructura, la calidad de las viviendas, la maleza, los alcantarillados, el tratamiento de aguas negras; problemáticas que habrían de ser
provistas por el Estado o la organización municipal o local respectiva. Frente a
lo expuesto surgen los imaginarios vecinales sobre un posible proyecto de recuperación de espacios, que se asume como una tarea “comunal”, que si bien
es una lucha por intermediar la acción pública con el espacio, es superada por
la escala urbana, lo que evidencia un sistema de servicios públicos altamente
limitados a nivel cantonal.
Manteniendo la reflexión sobre el espacio, se hace un señalamiento a la
centralidad de entender la apropiación y el uso del espacio. La apropiación relacionada al arraigo y la vinculación significativa del vecino al barrio, su sentido de
pertenencia al espacio y sus sentimientos de cercanía. El uso estaría referido al
valor que se le imprime al espacio vivido en cuanto a lo material, como son los
mobiliarios, las edificaciones, las viviendas, las calles (su tránsito).
En ese ir y venir, entre lo analítico y la evidencia, y reflexionando sobre el
espacio público en el entorno urbano estudiado, ha de ligarse la problemática de
la falta de los espacios de recreación y abiertos en los barrios, además signados
por un complemento, la inseguridad como una carencia: “…espacios que fueron
Violência, Segurança e Política
593
comunes por eso se llaman comunidades, espacios comunes que se convirtieron en
espacios de otros.” Entrevista 1 (2014)
Sí, es que no es una plaza, es un lote baldío que se convirtió en plaza, realmente es eso,
un lote baldío que se convirtió en plaza y de ahí se pararon dos marcos improvisados
hechos de bambú y ahí es donde vamos a darle al deporte, al fútbol. Los jóvenes intentan
unirse en una acera, pero ahí está el peligro que salir tres cuatro muchachos a una
acera a hablar, lleguen un grupo de maleantes y los asalten o sea de ahí es donde se da
otra parte en seguridad que preferimos, los jóvenes que tienen sus familias quedarse
cada quién en su casa. Entrevista 3 (2014)
Dentro del trabajo de campo se observó la apropiación del espacio como
un derecho a la ciudad, al que se le imponen restricciones materiales para el
desarrollo de los espacios compartidos. En el caso del barrio Sector 7 hay espacios pero están limitados, debido a la historia y fundación del barrio como una
toma de tierras, donde no se planificó el desarrollo de espacios de ocio, que
han surgido posteriormente de manera informal. Mientras que en el sector de
Higuito los parques que existen están cerrados (play ground, plaza de fútbol) y
los vecinos prefieren cerrar el espacio antes que lleguen vecinos de otros barrios
a usar “su” parque, que además señalan como inadecuado pues quedó a la orilla
de un rio, con un farallón pronunciado (al cual le tuvieron que sembrar árboles
a modo de barrera natural).
En ese contexto, para los vecinos de los Guido, las referencias significativas
al espacio público estarían ligadas a salir a la calle, a las aceras, a las esquinas,
pues no hay un acceso sustantivo a bibliotecas, a actividades culturales, a ferias,
a espacios deportivos públicos (el futbol 5 es privado), mobiliarios que se concentran en el centro de Desamparados. Estas condiciones se reflejan de la misma
forma en los inconvenientes de ambos barrios para la construcción de actos de
reconocimiento, reciprocidad.
…no hay donde esparcir un domingo, un sábado, tienen que salir a la par si quieren
ir y si no hay los pasajes no pueden ir, entonces todo esto la falta de espacios para el
entretenimiento de ellos ha sido la causa y seguirá siendo la causa. Entrevista 4 (2014)
Bueno, eso entra desgraciadamente, al menos en mi distrito (San Miguel) y en mi
barrio hay pocos lugares de esparcimiento, hay pocos terrenos para recreación por
lo mismo, por el mismo problema del poco orden urbanístico que hay, son muy pocos
los que hay. En todo Higuito sólo hay una plaza enfocada a un solo deporte que es el
futbol y desgraciadamente enfocado solamente hacia los varones. Entrevista 6 (2014)
La cuestión expuesta se da en un debate entre la existencia, el uso del espacio
y su decadencia, es decir, si bien existen ciertos espacios emplazados y edificados
(formal e informalmente), los espacios están cerrados, y acá entra una de las
594
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
justificaciones: el temor colectivo y la inseguridad. Esta sería una consecuencia
no deseada de las reacciones a nivel social en cuanto y al gobierno del espacio,
su dominación más que apropiación, pues no habría una construcción colectiva,
sino simplemente el delineamiento geométrico y poco planificado del espacio
vivido. Lefebvre (1971: 164-165).
…encerraron entre mallas y pusieron candados a los espacios de diversión y esparcimiento para la juventud y le pusieron candado porque los jóvenes fuman mariguana y
hacen alboroto, hacen mucha bulla y los adultos mayores del barrio no pueden dormir.
Espacios clausurados, parques y zonas verdes y recreativa, en donde hay un sector de
la población grande, un imperativo sector de la población joven que no tiene otro lugar
donde ir. Entrevista 1 (2014)
Sí, por ejemplo en los barrios que se supone debería haber una zona recreativa como
le digo son zonas abandonadas, no han sido asumidas por la municipalidad o por la
misma comunidad, donde tiene que ser un lugar de esparcimiento, donde la gente lo
pueda limpiar y hacer algo ahí, son realmente los centros donde se consume la droga.
Entrevista 6 (2014)
En esas argumentaciones prácticas y cotidianas -altamente persuasivas- se
fundamentan algunas de las estrategias predilectas de la prevención del delito,
mediante la recuperación de los espacios públicos, su remozamiento y reactivación, acciones que emergen a modo de fundamento básico en una visión
de defensa de los espacios barriales, dispositivos que se han expuesto con la
prevención situacional, los espacios defendibles y la CPTED (Crime prevention
through environmental design). Bursik y Grasmick (2001: 60) y Clarke (1997: 17)
Intentamos buscar la ayuda de la misma municipalidad por medio de Seguridad Comunitaria, para pintar los parques, el parque dos se pintó con el apoyo de un antiguo
grupo de la Cruz Roja, esos parques se pintaron y hasta hoy en día están pintados, se
les dio un embellecimiento mejor, y al parque de Orowe llegamos a hacerle una primera
mano de pintura. Entrevista 3 (2014)
…sembramos árboles, entonces era muy bonito ver a esos muchachos, no parados en
las esquinas, sino ocupados sembrando un arbolito y no que sólo que lo sembraran,
sino que lo mantuvieran en verano, con regarlo, con abonarlo, entonces fue un trabajo
bonito… Entrevista 4 (2014)
Asimismo, la recuperación del espacio público en el discurso normativo
de la prevención promueve la noción de que cuidar el espacio recompondría el
orden (argumento de la ecología urbana mediante la desorganización social). Si
se observa críticamente esta esperanza, se nota que en la práctica está lejos de
ser posible, pues son las restricciones estructurales del ordenamiento y administración de una ciudad, las que definen la probabilidad de mantenimiento del
Violência, Segurança e Política
595
espacio material. De esta forma la planificación urbana o su omisión, serían la
consecuencia de un hábitat deteriorado, por lo que el discurso de la recuperación de espacios es más a un tipo de anhelo frente a las posibilidades barriales
para poder emprender intervenciones en un contexto de decadencia de los
espacios públicos.
…nos decían que en tal lugar muchachos con drogas o venta, entonces aquí era recuperando espacios, tenemos nosotros como policías recuperar espacios que han sido
cedidos y no han sido cedidos sólo por la comunidad, porque la policía ha dejado también
que el hampa se haga dueño de esos espacios, bueno, vamos a empezar a recuperar
espacios… cuando esas áreas no están cuidadas por instituciones que merecen estar
en el lugar entonces más bien como que va amarrado del caso anterior que le decía, la
policía tiene que volver a recuperar esos espacios. Entrevista 2 (2014)
En esta reflexión sobre el espacio, desde la visión policial y el Programa de
Seguridad Comunitaria se reconocen los riesgos surgidos de la débil intervención estatal en la planificación del entorno para proveer las provisiones sociales
necesarias, de esta forma bajo la particularidad del poder de su cuerpo -a modo
de consecuencia no deseada- y amparados en los enfoques preventivos se empoderan como los responsables de recomponer las regulaciones estatales en el
entorno, buscando recuperar el gobierno del territorio, ante el “desorden” ahí
surgido.
Dilemas de la apropiación del espacio:
conflictos, temor y reacción social
Una de las contracaras de la apropiación del espacio, se refleja cuando
observamos el lado negativo de los procesos relacionales que se dan en él, del
conflicto entendido a modo de proceso que conforma las expectativas colectivas,
del encierro, del temor y la agrupación de base como respuestas a un imaginario
de la “otredad” marcado por una violencia proyectada a modo de fenómeno
“exógeno” y ligada estereotipadamente a grupos estigmatizados.
De esta forma los vecinos desde su posición de victimización (real o potencial) emergen en defensa de sus intimidades y sus espacios barriales inmediatos.
Para lograr entender estos dilemas es central analizar las perspectivas vecinales
sobre las zonas o lugares de conflicto en el barrio, así como los conflictos barriales en las relaciones vecinales.
En esta reflexión se refleja lo que señala Harvey (2006: 135) sobre el espacio
de representación y el espacio absoluto, en cuanto a la sensación de seguridad o
de encarcelamiento en recinto (encierro), el sentimiento de propiedad sobre el
596
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
espacio que tienen los grupos y el miedo al otro “más allá de los límites”; condiciones sobre las que el espacio en lo cotidiano surge como un lugar defensivo
o de seguridad.
Esas formas se reafirman en la evidencia, en un proceso de agrupación
simbólica donde los vecinos van generando un tipo de identidad defensiva, que
se sostiene en diversas estigmatizaciones barriales, tanto a lo interno (indigentes,
jóvenes, drogadictos, extraños, grupos migrantes) como a lo externo (barrios
cercanos, precarios, zonas oscuras, lotes baldíos). Esta observación reafirma de
manera básica el fundamento de la criminalización del espacio y parte de la estigmatización territorial sobre la que se acumulan los desprestigios y los repudios
de una sociedad que no tiene la capacidad de superar sus cuestiones sociales.4
...la plaza de Los Guido está tomada por los indigentes, ya ahí no se presta para involucrar a la comunidad, en el parquecito este que está a la par del salón comunal acá
en Los Guido, en una esquina están fumando piedra o fumando mariguana, ya no se
presta esos lugares... porque yo también me pongo como ciudadano y esos espacios
conflictivos, para mí como ciudadano son prohibidos, para que no me hagan nada, no
me asalten o me vayan a tratar o golpear o que mis hijos o mis chiquitos no les vaya a
cometer a hacer un daño. Entrevista 2 (2014)
En el caso de los vecinos de Higuito, la representación vivida se dirige a poner en duda la cercanía que tienen con Los Guido, como una zona estigmatizada
que les afecta por la existencia de una vía pública que surge a modo de frontera
problemática: “Sí, bueno, qué feo decirlo porque aquí vivo yo, pero de esta entradita
de la iglesia, hacia Los Guido, de la iglesia hacia el este, son muchísimo los asaltos
que se han dado, entonces ya esos son los que uno toma como espacios inseguros,
es la verdad.” Entrevista 7 (2014)
4
“Desde los niveles más bajos hasta las más altas esferas gubernamentales, la denigración espacial
tiene efectos sobre: (1) los residentes de barrios degradados, puesto que se corroe el sentido del
sí mismo, se tuercen sus relaciones sociales y se debilitan sus capacidades de acción colectiva, ya
que emergen estrategias de afrontamiento que tienden a validar, amplificar y proliferar su condición
de desprestigio en su nivel fundamental, incluso cuando algunos tratan de ignorar o resistir este
estigma espacial; (2) los habitantes y operadores comerciales, como lo demuestran los patrones
de evitación entre vecinos y la “discriminación respecto a la dirección de residencia” de parte
de empleadores; (3) el nivel y calidad de los servicios prestados por burocracias ciudadanas tales
como bienestar, salud y protección policial (donde el despliegue insuficiente fuerzas de vigilancia o
tácticas agresivas serían inaceptables en otros sectores de la ciudad); (4) el trabajo de especialistas
en producción simbólica, tales como periodistas, académicos, analistas de políticas y funcionarios
políticos. (5) las creencias, visiones y decisiones de funcionarios públicos y la resultante gama de
políticas públicas que, en combinación con el mercado y otro tipo de fuerzas, determinan y distribuyen la marginalidad y todas sus consecuencias.” (Wacquant, Slater y Borges, 2014: 231)
Violência, Segurança e Política
597
Asimismo se observaron procesos de creación de fronteras en los que se
señalan los límites del barrio y lo vecinal5, eso se reflejaría particularmente con
Los Guido, quedando como una zona de paso, tránsito y escape de los “típicos”
individuos criminalizados, los vecinos de las barriadas cercanas.
Es que ya aquí, ya aquí el asunto es otro, tal vez no la gente, es que aquí tenemos el
cruce, que este paso aquí a Los Guido es tremendo, porque hay un buen escape, ahí
hay buen escape, porque hay salida, por ejemplo un asalto, se van y ahí, como hay
muchos ramales cogen por un lado u otro, y hay facilidad para escaparse, una moto,
un carro. Ahh sí, porque antes no era así, por eso nosotros luchamos aquí, para que
esto no fuera, porque aquí querían ponernos un puente de paso, y nosotros luchamos
y luchamos, y lo hemos logrado y lo logramos, y cuidamos. Entrevista 8 (2014)
Hay que reafirmar como el sentimiento de movilidad y el tránsito son elementos constitutivos del desarrollo y apropiación de la vida urbana, y que se ven
afectados por la percepción inseguridad6; bajo la mirada de los vecinos habrían
diversos caminos y zonas riesgosas en lo cotidiano que van generando ansiedad
en el espacio barrial. El problema percibido es que estos espacios son “de uso
común” y han de caminarse cotidianamente pues son trayectos vitales (ir a la
pulpería, a la parada, a la iglesia, etc.) y que pasan a ser referenciados como lugares perdidos, como zonas inseguras sobre las cuales la apropiación se dificulta.
Esa desesperanza e inseguridad en el espacio, se ratifica en un discurso de
“nada se puede hacer”, así el elemento territorial dentro de las significaciones
vecinales se ve ligado a un tipo de invasión, toma, expulsión del buen ciudadano.
Esta lucha se significa con la decadencia de lo público, como expondría Jacobs
(2011) de la vida y la muerte en la ciudad, en detrimento de la vida común, la
vida de la calle, la vida del peatón, con la aceptación del encierro, esto más que
un problema asociado a la violencia delictiva se ligaría a la sociabilidad vecinal
y a la convivencia urbana, por un retraimiento (conservación) ante los proceso
de diferenciación, transición y movilidad en lo urbano, frente a lo diferente, al
cambio.
Las asociaciones de desarrollo agarraron, encerraron entre mallas y pusieron candados
a los espacios de diversión y esparcimiento para la juventud, y le pusieron candado
porque los jóvenes fuman mariguana y hacen alboroto, hacen mucha bulla y los viejitos
del barrio no pueden dormir; espacios clausurados, parque y zonas verdes y recreativas
5
A modo de zona natural en referencia a la ecología urbana donde los vecinos diferencian los espacios
comunes como suyos frente a la escala y morfología de la ciudad. (Bettin, 1982: 107)
6
Se piensa en el tránsito en cuanto a la movilidad de la población por el espacio, a escala del peatón
y del vehículo, siendo la ciudad hasta cierto punto una espacialidad geométrica definida por el
cercamiento de la propiedad, la libertad de movimiento es limitada a las vías de acceso organizadas.
598
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
en donde hay un sector de la población grande, un imperativo sector de la población
joven que no tiene otro lugar donde ir. Entrevista 1 (2014)
Dentro de las situaciones en el espacio que se convierten en conflictos,
se observó que el tema del género es fundamental, en tanto el espacio urbano
como edificación y vivencia muestra diversos obstáculos para una vida segura;
afectan a todos, pero en particular a las mujeres, en el tránsito y la movilidad
cotidiana. Es necesario rememorar la exposición de la violencia intrafamiliar,
cuando se expuso las percepciones de inseguridad en la vivienda, así la violencia
y el temor tienen dos rasgos de peso en esta investigación, en lo privado y en lo
público que afectan la vida de la mujeres en los barrios.
…vivimos en un país machista donde el espacio público es violento hacia las mujeres,
el bus, la calle, o sea no tiene que ver con espacios oscuros y solos ni separados sino
la avenida central y el autobús verdad, las mujeres están expuestas a que las toquen,
a que les digan cosas, insultos en cualquier ámbito verdad, ahora ya para temas de
agresión física pues sí, las zonas oscuras y solas son muy violentas. Entrevista 9 (2014)
Pasando concretamente a la categoría de conflictos vecinales, se expone
que estos vendrían típicamente marcados por la relacionalidad inmediata de la
convivencia urbana, donde los vecinos suelen “tener molestias” por cuestiones
como la música alta, la basura (tirada en la calle, su recolección), los jóvenes
jugando en la calle, esto se da mientras temas como las drogas no generan tanta
movilización en el espacio vivido, esto es central, ya que el temor desmovilizaría
la resolución de estos problemas (la denuncia, el acercamiento a la policía y las
autoridades). Lo expuesto también refleja el nivel de incidencia de la Seguridad
Comunitaria para favorecer la denuncia y con ello disminuir el sentimiento de
inseguridad en entornos concretos.
Los conflictos más comunes, como por ejemplo el equipo alto, escándalos musicales,
los juegos de bola, en general conflictos en todas las comunidades, ahora es las patinetas que genera conflictos en todas las comunidades, y parece mentira, los conflictos
menos dados entre vecinos son por el tema de drogas o sea se pelean por esas cosas
menos por asunto de drogas, cuando uno como policía llega a intervenir una comunidad y en donde hay un conflicto entre vecinos los temas son de que les golpean las
verjas. La bola, las verjas, que le golpean los muros, que les quitan la pintura, el techo
se lo arrugan, pero eso por lo general los temas a denunciar entre los conflictos entre
vecinos. Entrevista 2 (2014)
Di se reduce a mal entendidos, yo veo que muchos de los conflictos que pasan son mal
entendidos, tal vez uno vaya pasando, va escuchando música en su reproductor o su
celular y alguien le dice a uno juega de vivo, ya un dime que te diré, un intercambio de
palabras que puede llegar hasta agresiones. Entrevista 3 (2014)
Violência, Segurança e Política
599
En el caso del barrio Sector 7, parte del conflicto vecinal se da por la falta de
espacios públicos, siendo la juventud la afectada directamente, particularmente
con los espacios de ocio que igualmente se presentan como lugares perdidos, así
en respuesta a las incertidumbres del entorno las personas se retraen a espacios
de agrupación intima (religiosos, familiares, hogareños, comunitarios).
...conflictos con los policías que llegaban a quitar unos rieles que nosotros mismos
construíamos y una patineta que los chicos, habían chicos que pasaban meses sin comer
en el colegio o la escuela para poderse comprar su skate, donde un skate vale treinta
mil, cuarenta mil colones y llegaba la Fuerza Pública y se los decomisaba, y éramos
nosotros del grupo de la comunidad… Entrevista 3 (2014)
Haciendo un cierre sobre esta reflexión enfocada al espacio urbano a modo
de sustento de la acción, se manifiestan una cantidad importante de características
sobre la disposición de los individuos a escalas que les superan, en un escenario
crítico que va más allá de los ámbitos cotidianos de lo barrial y lo vecinal, entornos
sobre los que se entienden la reproducción de formas de convivencia marcadas
por marcos mentales y discursivos que se convierten en condicionantes de los
políticas de prevención de la violencia.
Convivencia urbana y civilidad como condicionantes
del control social preventivo
De modo reflexivo en este apartado se buscará articular de forma comprensiva diversos conceptos de la investigación para mirar el peso que tiene la
lógica del control social en la normatividad de los barrios. Se observó que mediante un discurso sobre la civilidad y la urbanidad se presuponen y sostienen
varios ideales de convivencia que responden a una ideología de la conservación
del orden, alrededor de representaciones que reafirman la identidad del grupo
comunitario (Solinís, 2009: 293).
Así la reacción ante el delito remitiría a una serie de prejuicios sobre los que
se construye un tipo de anclaje simbólico, una esperanza dual donde el vecino
surge en defensa de su identidad proclamada y purificada expiando las culpas y
los miedos en otros.
De inicio, se observó que dentro de esos procedimientos habría una referencia clásica al mantenimiento de la identidad del grupo en referencia al pasado
perdido, como uno de los principales referentes de la vecindad y las comunidades
afianzadas en un pasado idílico, donde el conflicto se anula.
…como país perdimos identidad, como ciudadanos hemos ido perdiendo identidad y
conexión con nuestra realidad y como comunitarios, como miembros de una comunidad y
600
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
todavía peor ese era nuestro último rezado, y para ponerle un ejemplo y parte de nuestra
cultura anterior, era que si usted se quedaba sin mama o se quedaba sin papa no era
nada extraño que una viejita te terminaba de criar o una vecina. Entrevista 1 (2014)
La referencia al pasado implica rememorar prácticas como andar a deshoras
de la noche, a los patios abiertos y compartidos entre las viviendas, al ir a la misa
sin problemas, a caminar y andar en bicicleta por los barrios sin ningún imprevisto;
todas son características antitéticas de la vivencia actual, donde los espacios están
cerrados, la vida pública sufre un gran deterioro derivado de la inseguridad y los
hechos de violencia real que aquejan a las barriadas de Desamparados.
Como respuesta al mecanismo discursivo del pasado mejor, los informantes
pasan a un proceso de indicación y argumentación sobre el origen de los problemas que han afectado la civilidad y la convivencia de los barrios, de esta forma y
desde las perspectivas de los actores se hace una distinción y discriminación frente
a lo exógeno (algo reiterativo), de inicio siendo los grupos migrantes -internos y
externos- un ejemplo concreto de la diferenciación imaginada.
…el precario es una situación que ahorita está, la tenemos conformada, al menos aquí,
por población casi migrante, esta población migrante, es una población con costumbres
diferentes, ellos tienen otra forma de pensar, otra forma de actuar, otra forma de hablar,
entonces esto se está esparciendo y ahora usted habla con un nica, habla conmigo y yo
ya no sé si hablo igual que ellos. Ellos vienen aquí, ellos aquí no te invierten, ellos van
a trabajar para allá, a mandar la plata para allá, ellos vienen aquí con una mentalidad,
me tienen que dar, a mí me tienen que dar tanto, a mí me tienen que dar el seguro,
la educación de mis hijos, a mí me tienen que dar el trabajo. Entrevista 4 (2014)
Porque también ha emigrado mucha gente que uno ya uno va a la escuela, que vienen
de todos lugares, estas urbanizaciones que hay por todo lado, ya usted escucha su
vocabulario por decirle de alguna manera, gente extraña, no importa que la gente
humildemente, pero ya en la forma de presentarse ya usted ve… Entrevista 8 (2014)
Los discursos xenófobos concurren como un lugar común en la convivencia
urbana de estos barrios, acá las poblaciones migrantes reflejan la diferenciación
y los cambios en lo urbano, con las transiciones y las entradas de personas de
barrios alejados. Estos cambios se convierten en problemas o se evaden dentro
de las “vecindades originarias”, de la identidad del barrio y de la buena vecindad.
La estigmatización se fundamenta en la defensa de la identidad del barrio
(aunque sus límites sean difusos o inexistentes), con la característica de que las
costumbres interiorizadas por el “costarricense ideal” se sustentan generalizadamente en una vida pacifica, un tipo de mistificación civilista, frente a lo externo,
en este caso del migrante, que sería un aprovechado, que es diferente (por
color, por lenguaje, por estilo de vida). Tales son las condiciones críticas de un
Violência, Segurança e Política
601
comunitarismo que constriñe normativamente al grupo y que se sostiene sobre
una homogeneidad imaginada.
…hemos tenido problemas con gente de Los Guidos, que deja Los Guidos y se vienen a
vivir al lado nuestro, cambian de ambiente pero no cambian la mentalidad y las mañas
que tienen de allá las traen, ahí es donde ellos totalmente se aíslan porque sabemos
que ya la comunidad ya conoce ese tipo de perfil y sí hemos tenido problemas, hemos
tenido que ir donde los vecinos a decirles mirá, el hecho que venga a vivir acá magnífico
y todo pero las costumbres, las costumbres que traen mal del otro lado, aquí no las
permitimos… ya vienen con problemas de otros lugares como te digo hay vecinos ahí
que salieron de Los Guidos pero son narcotraficantes, entonces sus ingresos económicos
los hace aspirar o les da la posibilidad de aspirar a otro lugar, entonces ellos tratan de
disimular y de mezclarse en una comunidad, donde la policía no está entrando, donde
no hay problemas de violencia, a cada rato como lo hay en ciertos sectores de Los Guido
como el Sector Siete. Entrevista 6 (2014)
La cita expuesta revela un imaginario realista desde la mirada vecinal de un
informante de San Miguel frente al otro barrio de estudio, que colinda a modo de
frontera, no sólo físicamente, sino simbólicamente en cuanto a la criminalización
y exclusión. La configuración del otro se comporta en lo cotidiano a modo de
cierre, justificando el control frente al otro peligroso.
La discriminación de lo percibido como externo se mira desde lo vecinal
con recelo, creando diferenciaciones sobre las pautas valorativas de “sí mismos”
frente a los demás vecinos (otras casas, otros barrios, otras zonas) que vendrían
a influenciar sus zonas. Esta disyuntiva se observa desde el caso de Higuito en
San Miguel, donde un vecino remarca un tipo de purificación de sus espíritus
vecinales y comunales enfrentados a grupos que son segregados normativa y
conductualmente, este cierre discursivo, clasista e ideológico expía las culpas
hacia los estigmatizados (del barrio popular) aun cuando son zonas similares
culturalmente.
En la prevención del delito esos imaginarios generan una de las limitaciones
fundamentales para la práctica, en tanto del lado policial así como del vecinal,
hay una construcción del otro criminal con una etiología u condiciones de origen
que distan de ser racionalizadas sino estereotipadas, un lugar común al que se le
imponen tipificaciones prácticas, sentidos y entornos, naturalizando al otro. Esto
se puede ligar de forma análoga a la criminología positivista, del tipo criminal,
del sujeto criminalizado como fuente ontológica del mal (anormal, patológico,
nato). (Bergalli, et al., 1983: 19-20)
También habría otro mecanismo discursivo a lo interno de los barrios, con el
estereotipo del vecino desordenado y escandaloso, lo que recuerda el postulado
de las ventanas rotas que se liga con las “incivilidades”. Según lo observado hay
una funcionalización del otro, que se manifiesta en un estereotipo imaginario
602
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
directamente impuesto a algunos vecinos bajo el supuesto de que “vende de
drogas, que anda en malos pasos, que no tiene arraigo al barrio, que no tiene
familia, que es diferente, etc.”7
Porque sea como sea es totalmente un sistema diferente, del trato a sus hijos, cómo
se tratan el vocabulario, el ingreso a las casas, normalmente ahí ya a las diez de la
noche, el vecino promedio ya está con las luces apagadas y está metido en su casa.
Totalmente diferente, no encaja dentro del comportamiento general, vienen con costumbres diferentes, vienen con su actuar, mientras que la mayoría de gente ya descansa
ellos inician el trabajo a escondidas para que el vecino no lo vea, ni todo eso, pero el
comportamiento de ellos no calza con los demás. Entrevista 6 (2014)
La vecindad sale en defensa de ciertos valores distintivos buscando una
“purificación del espíritu” en relación a lo expuesto por Sennett (2002) en cuanto a la reafirmación de una identidad grupal que se enfrenta al “desorden” y la
complejidad de la ciudad por la multiplicidad de interacciones.
Manteniendo la mirada sobre esos procesos de purificación de lo comunitario, emerge también un discurso vecinal sobre la vagancia como el origen del
desorden, que viene a denotarse como un elemento clásico del control social,
recuperando las lógicas de control de la población mediante el disciplinamiento
educativo, el gobierno mediante el trabajo y la familia a modo de encierro de
las energías juveniles.
Bueno, yo sin ninguna duda creo que la vagancia, porque esas barritas, esos muchachos
que los ve uno a veces ni estudian ni trabajan y les gusta mucho andar prendas buenas
y eso entonces uno dice esa gente pues tienen que tener plata para comprar sus cosas
y no todo el tiempo se obtiene de la mejor manera…hay chiquitos de todas las edades
que ya habitan mucho en la calle, los papás no se sabe dónde están y ahí empiezan a
hacerse focos de esa gente. Entrevista 7 (2014)
7
“Esta misma proyección de solidaridad comunitaria, opuesta a la experiencia comunitaria, me
chocó fuertemente al mirar en la cadena de acontecimientos que condujeron al desahucio de
una próspera familia negra de un lujoso suburbio en las afueras de una ciudad del Midwestern. En
este suburbio, la tasa de divorcio era casi cuatro veces mayor que la de la media nacional, la tasa
de delincuencia juvenil comenzaba a aproximarse a la de los peores distritos de la ciudad a la que
pertenecía el suburbio, la incidencia de hospitalización por colapsos emocionales era frecuente.
Con todo, las personas de la comunidad se unieron en una gran exhibición de fuerza para arrojar a
la familia negra de su casa a los tres días de haberse trasladado ésta porque los residentes dijeron,
entre otras cosas, que «somos una comunidad de familias sólidas» y «rechazarnos la clase de gente
que no puede mantener sus familias unidas». «Es un lugar feliz y tranquilo —dijo un residente— y
el carácter de la comunidad tiene que mantenerse unido». La importancia de este incidente no es
simplemente que los residentes del suburbio mentían descaradamente, sino que mentían de esta
particular manera. Algunos escritores han argüido que tal «inseguridad» figura en la raíz de esta
necesidad de una imagen de comunidad, de «nosotros».” (Sennett, 2002: 74-75)
Violência, Segurança e Política
603
En lo anterior el vecino presenta un problema del control informal, que
está en el hecho de que los vecinos o la policía no tienen el control “suficiente”
para evitar e intervenir sobre cuestiones como la “vagancia”, un elemento que
se controlaba anteriormente con las ordenanzas municipales de los modelos de
gobernación del siglo XIX e inicio del siglo XX en Costa Rica.
En esos procesos de expectativas de control social subyacen más que temas
de delito, temas de convivencia y cultura ciudadana. Para algunos vecinos y policías
deberían recuperarse esos temas de civilidad que han quedado sedimentados a
modo de herencia (ordenanzas municipales). Se percibe una necesidad latente
de reafirmar las normas para el cambio de las actitudes, las conciencias y los
valores, con el fin de recomponer el vínculo, frente al “desorden social”
Finalmente estos cierres discursivos también se articulan con el buen ciudadano y el seguimiento de las reglas. Esta categoría es fundamental y es una
de las principales bases de la discusión y los dilemas de la prevención, al final
los problemas locales se interpretan y piensan arreglar sobre la percepción y la
forma en que los vecinos observan a los demás (prejuicio), acá reside el proceso de influencia del sector público para generar acciones programadas basadas
en evidencias, en derechos humanos, en prácticas no discriminatorias para la
implementación de las lógicas políticas a nivel local.
Dilemas sobre la conformación y agrupación
social comunitaria contemporánea
Para finalizar y a modo de reflexión interpretativa, se contrastan en este
apartado, los escenarios sociales derivados de la evidencia frente al comunitarismo, el cual concede una excesiva importancia a la integración del grupo
localizado barrialmente, convirtiendo a la comunidad en un símbolo potente, un
“paradigma político”, de nostalgia y refugio, un espacio de seguridad (cercana y
próxima)8, un lugar de conservación del orden. Siguiendo lo que señala Bauman
(2008: 13) esa valoración de la comunidad se enmarca igualmente en una búsqueda de algo perdido, un retorno al orden primario (la sensación de calidez y
entendimiento común).
Tal búsqueda se intensifica con los temores contemporáneos, que exigen
la vigilancia, la regulación de los comportamientos y el encierro, todos intentos
8
En Castel (1997: 34) estas formulaciones podrían verse en el marco de las protecciones cercanas;
que son sistemas de reglas que vinculan directamente al miembro de un grupo, sobre la base de su
pertenencia familiar, de vecindario, en redes de interdependencia, sin la mediación de instituciones
específicas (tales como contratos o normas jurídicas).
604
Respuestas sociales ante la conflictividad barrial
por rearraigar lo desarraigado a través de diversos mecanismos, como el orden
público, la exclusión, el conflicto, la segregación del otro, bajo el argumento de
la protección de la identidad cercana o comunal.9
Dentro de esas condiciones problemáticas, Solinís (2009: 293) indica que
la enérgica apuesta política por lo comunal y lo local, a su vez termina conteniendo un mito de “urbanismo, civismo y civilidad”10, un ideal de convivencia y
de cohesión social, su máxima expresión en lo comunitario como un ordenador
normativo del orden y la seguridad.
Gurrutxaga (1993) expondría como la comunidad en su sentido contemporáneo revelaría nuevos contenidos y conformaciones. Gran parte de la vida
cotidiana moderna ha sido conquistada por los espacios interiores e íntimos en
la esfera privada (el hogar y la familia), donde el individuo puede encontrarse
con el otro y construir lo que se supone afuera no es posible, en micromundos
comunitarios11, frente al espacio de lo público.
La defensa de la comunidad se erigirá sobre el mito de la solidaridad grupal, cuando
ésta es más producto del miedo, la inseguridad y del temor a lo desconocido, que
de las relaciones sociales. (Gurrutxaga, 1993: 211)
Así en lo contemporáneo los presupuestos asociados a la comunidad evidenciarían algo más allá de la citada “naturalidad comunitaria” de las perspectivas
urbana clásicas, reflejan la búsqueda o retorno a unas protecciones cercanas pero
signadas hacia el ámbito de lo privado y lo íntimo como respuestas al conflicto
y las cuestiones sociales. Este retorno viene asignado culturalmente por lo que
Sennett (2002: 67) denominaría “el mito de la comunidad purificada” o “el mito
de la solidaridad en la vida comunitaria” que viene a reflejar una aspiración de
retorno a lo conservador (a una nueva ética puritana) al aislamiento, en defensa
de la identidad del grupo, en un tipo de adolescencia social.
9
“Por un acto de voluntad, una mentira si lo prefieren, el mito de la solidaridad comunitaria confiere
a estos individuos modernos la oportunidad de ser cobardes y engañarse mutuamente.” (Sennett,
2002: 76)
10 “Teóricamente estas correlaciones se desarrollan en el proceso de constitución de la “urbanidad”
que se lleva a cabo por ajustes recíprocos entre lo que se conoce como urbs, o territorio físico de
la ciudad romana, y la civitas, comunidad cohesionada de los ciudadanos que la habitan.” (Solinís,
2009: 294)
11 “Cuando alguien no encuentra, al menos de forma parcial, el sentido requerido para vivir en esta
institución tiende a constituirlo junto a otros individuos de similar status y es el mundo privado y
en las instituciones y actividades dominantes de esa esfera donde puede hallarlo. Estos vínculos,
mediatizados por el hedonismo moderno y surgido de la necesidad de autoidentificación personal,
conducen a que una de las salidas institucionalmente previstas sean la construcción de lugares
privados de encuentro social.” (Gurrutxaga, 1993: 209)
Violência, Segurança e Política
605
En este escenario la realidad espacial deviene de un problema de investigación: ¿qué significa la comunidad? Esto en un contexto donde el espacio privado
o la esfera privada van tomando predominancia. Gurrutxaga (1993: 214) plantea
la centralidad contemporánea de la creación de micro-comunidades o comunidades privadas.12 Asimismo Sennett (1978: 25) añade en “El declive del hombre
público” como irrumpe el “espacio público muerto” y donde la “comunidad se
vuelve incivilizada” por la emergencia agresiva de una sociedad íntima en la que
el individuo perdura en su narcisismo e individualidad y se aleja de los espacios
de reconocimiento común o públicos.13
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12 “La relevancia social de la comunidad privada descansa en el proceso de individualización que se
mueve entre dos tendencias paradójicas, una proclama la autonomía del individuo, considera que
si el individuo ocupa el centro de la sociedad, tiene libertad para crear su mundo y dar un significado a su vida, a la cual otorga un sentido determinado, de aquí es de donde el individuo obtiene
legitimidad no sólo para construir socialmente su realidad sino para crear interdependencia con
los otros.” (Gurrutxaga, 1993)
13 Sennett (1978) ilustra tales condiciones, señalando como: “La visión íntima se induce en proporción al abandono que sufre el dominio público vacío. En un nivel más físico, el medio impulsa a la
gente a concebir el dominio público como carente de sentido. Esto ocurre con la organización
del espacio en las ciudades.” (p.21) El declive señalado se refiere a un desgaste de la vida pública.
“El espacio público muerto es una razón, la más concreta, para que las gentes busquen en el
terreno íntimo lo que se les ha negado en un plano ajeno. El aislamiento en medio de la visibilidad
pública y la enfatización de las transacciones psicológicas se complementan mutuamente. Hasta el
extremo, por ejemplo, de que una persona siente que debe protegerse, mediante el aislamiento
silencioso, de la vigilancia que los demás ejercen sobre ella en el dominio público y lo compensa
descubriéndose ante aquéllos con los que quiere establecer contacto.” (p.25)
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Sobre oS autoreS
alex niche teixeira Doutor em Sociologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul/
UFRGS), Professor Adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da
UFRGS, Diretor da Editora da UFRGS, Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã da UFRGS.
alexandra agudelo lóPez Doctora en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud de la Universidad de Manizales y la Fundación Centro Internacional de Educación y Desarrollo Humano-CINDE.
Magister en Educación de la Pontificia Universidad Javeriana. Licenciada en Educación Especial de la
Universidad de Antioquia. Coordinadora de la Maestría en Educación y Derechos Humanos de la
Universidad Autónoma Latinoamericana, Medellin, Colombia.
andréS antillano Instituto de Ciencias Penales, Facultad de Ciencias Jurídicas y Políticas,
Universidad Central de Venezuela, Venezuela.
céSar barreira Professor Titular em Sociologia do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. Diretor do Colégio de Estudos Avançados,
Coordenador do Laboratório de Estudos da Violência. Tem Mestrado em Sociologia pela Universidade
de Brasília (1977), Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1987), Pós-doutorado
pela École des Hautes Études en Sciences Sociales – Paris (1990) e pelo Instituto de Ciências Sociais
– Lisboa (2008). Pesquisador do CNPq, líder do Grupo de Pesquisa “Poder, Violência e Cidadania”.
diego airoSo da motta Licenciado (2008) e Mestre (2012) em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS. Doutor (2018) em Sociologia pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul/UFRGS, com estágio no Brazil Institute, no King’s College London, Reino Unido.
Tema de pesquisa: representações sociais da mídia sobre o tema dos direitos humanos. Servidor do
Memorial da Justiça do Trabalho no RS.
eber PireS marzulo Professor da UFRGS, Coordenador do Grupo de Pesquisa Identidade
e Território/CNPq; Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional da UFRJ com estágio doutoral no Institute de Recherche Interdisciplinaire
en Socioeconomie/CNRS, França.
eduardo nuneS Jacondino Professor Adjunto do Programa de Mestrado em Educação da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Francisco Beltrão, Brasil. Doutor em Sociologia (UFRGS).
Líder do Grupo de Pesquisa: “Pós-modernidade: Sociologia, direito e educação”, da UNIOESTE.
Membro do Grupo de Pesquisa “Violência e Cidadania”, da UFRGS.
eduardo Pazinato Advogado, Mestre em Direito (UFSC). Doutorando em Políticas Públicas
(UFRGS), Porto Alegre, Brasil. Coordenador do Núcleo de Segurança Cidadã da FADISMA. Coordenador do Núcleo de Ciência e Tecnologia do IMED.
eliSabeth mazeron machado Socióloga e Psicóloga, Mestre e Doutora em Sociologia
pela UFRGS, professora universitária e membro do Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC)/
UFRGS/CNPq, docente do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã da UFRGS.
enio PaSSiani Doutor em Sociologia (USP), Professor Adjunto do Departamento e do Programa
de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS, Editor assessor do periódico Sociologias, Professor do
Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã da UFRGS.
626
Sobre os autores
FranciSco amorim Jornalista, Mestre e Doutor em Sociologia. Professor na Faculdade de Comunicação da UniRitter/Laureate International Universities. Pesquisador no Grupo de Pesquisa Violência
e Cidadania (GPVC-UFRGS/CNPq); Pesquisador no Grupo Jornalismo Digital (JorDi-UFRGS/CNPq).
gabriel tenenbaum ewig Doctor en Ciencia Social, Sociología por El Colegio de México.
Investigador y docente del Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales Universidad
de la República.
Jacqueline Sinhoretto Doutora em Sociologia (USP), Professora do Departamento de
Sociologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil.
Jaime zuluaga nieto Profesor Emérito de la Universidad Nacional de Colombia y de la
Universidad Externado de Colombia. Ex miembro del Comité Directivo de CLACSO. Director de la
Revista Foro.
JoSé alFredo zaValeta betancourt Sociólogo, Investigador del IIHS, Universidad Veracruzana, México, Miembro del SNI/Nivel II, autor de diversas publicaciones sobre temas de sociología
de la violencia.
JoSé Vicente taVareS-doS-SantoS Director del ILEA – Instituto Latinoamericano de
Estudios Avanzados (2012-2020) de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
Profesor Titular de Sociología la UFRGS. Investigador del CNPq – Consejo Nacional de Desarrollo
Científico y Tecnológico. Coordinador del Grupo de Trabajo “Paradojas de la Seguridad Ciudadana” de
CLACSO – Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (2013-2019). Sociólogo (UFRGS), Maestro
(USP), Doctor de Estado (U. Paris – Nanterre), Pós-doctor (U. Cambridge, U.K.).
Juan S. Pegoraro Profesor del Instituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias
Sociales, Universidad de Buenos Aires, Argentina.
Julio SolíS moreira Sociólogo e investigador, Centro de Investigación en Cultura y Desarrollo,
Vicerrectoría de Investigación, Universidad Estatal a Distancia, Costa Rica. Fue Director ejecutivo de
la Dirección Nacional de Promoción de la paz y la convivencia ciudadana.
leila tombini Professora da rede pública municipal de Francisco Beltrão, Paraná. Mestranda
em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Membro do grupo de pesquisa “Pós-modernidade: Sociologia, direito e educação”.
letícia maria Schabbach Doutora em Sociologia (UFRGS), Professora do Departamento
de Sociologia, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em
Políticas Públicas da UFRGS. Coordenadora do PPG em Segurança Cidadã da UFRGS. Integra o Grupo
de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC-UFRGS).
liana de Paula Doutora em Sociologia, Professora do Departamento de Ciências Sociais,
Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP, São Paulo, Brasil.
lígia mori madeira Doutora em Sociologia, Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas,
UFRGS, Porto Alegre, Brasil.
leonardo geliSki Doutorando do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas, UFRGS,
Porto Alegre, Brasil.
luciana n. ginga Instituto de Investigaciones, Facultad de Ciencia Política y Relaciones Internacionales, Universidad Nacional de Rosario, Argentina; Licenciada en Ciencia Política/Universidad
Nacional de Rosario, maestranda en Criminología, Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales, Universidad
Nacional del Litoral. Doctoranda: Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas.
marcia eSteVeS de calazanS Psicóloga Social. Doutora em Sociologia (UFRGS). Professora-Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universi-
Violência, Segurança e Política
627
dade Católica de Pelotas, Rio Grande do Sul. Professora Colaboradora na Universidade Católica do
Salvador, UCSal, Salvador, Bahia, no PPG Políticas Sociais e Cidadania. Coordenadora do Laboratório
de Estudos Psicossociais Cidades Seguras e Direitos Humanos, UCPel/CNPq. Pesquisadora do INCT
Observatório das Metrópoles – Bahia.
maría aleJandra otamendi Investigadora Asistente CONICET/Instituto de Investigaciones
Gino Germani (IIGG)/Universidad de Buenos Aires (UBA). Docente de Metodología de la Investigación, Carrera de Sociología, UBA. Doctora en Sociología de la Universidad de Buenos Aires (UBA) y
de EHESS (Paris).
maria glaucíria mota braSil Doutora em Sociologia (PUC-SP), Professora Emérita do
Programa de Pós-Graduação em Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da
Universidade Estadual do Ceará/UECE, pesquisadora do CNPq e membro do Grupo de Trabalho Violência, Segurança, Obstáculos à Cidadania (Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais/CLACSO).
maria Stela groSSi Porto Doutora em Sociologia (U. Montreal, Canadá). Professora
Titular e Emérita da Universidade de Brasília, coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Violência e
Segurança/NEVIS-UnB. Pesquisadora do CNPq e Líder do Grupo de Pesquisa Violência, Cidadania e
Segurança do Diretório de Pesquisa do CNPq.
marJulie angoneSe Jornalista e mestra em Comunicação e Informação. Pesquisadora do
Laboratório de Interação Mediada por Computador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(LIMC/UFRGS).
marlene inêS SPaniol Doutora em Ciências Sociais e Mestre em Ciências Criminais (PUC-RS), Integrante dos Grupos de Pesquisa GPESC e GECEG/PUC-RS, Professora de Pós-Graduação na
UniRitter e Capitã da Reserva da Polícia Militar/RS. Presidente do FBSP – Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, UniRitter, Porto Alegre, Brasil.
meliSSa de mattoS Pimenta Doutora em Sociologia (USP), Professora do Departamento
e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Segurança
Cidadã/UFRGS. Membro do Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania/UFRGS.
natalia cardona berrío Politóloga. Especialista en Teorías, Métodos y Técnicas de
Investigación Social. Estudiante de maestría en Psicología. Docente de cátedra de la Universidad de
Antioquia. Investigadora del Grupo de investigación sobre Conflictos, Violencias y Seguridad Humana.
Observatorio de Seguridad Humana de Medellín, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia.
nilia ViScardi etchart Doutora em Sociologia (UFRGS), Departamento de Pedagogía,
Política y Sociedad, Instituto de Educación, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación,
Universidad de la República, Uruguay; Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales,
Universidad de la República. Integrante del Sistema Nacional de Investigación.
Pablo emilio angarita cañaS Doctor en Derechos Humanos y Desarrollo. Profesor
titular en la Facultad de Derecho y Ciencias Políticas, Universidad de Antioquia. Coordinador del
Grupo de investigación sobre Conflictos, Violencias y Seguridad Humana. Co-fundador e investigador
del Observatorio de Seguridad Humana de Medellín, Colombia. Participa del GT CLACSO “Violencia,
seguridad y obstáculos a la ciudadanía”.
Paola Stuker Cientista Social pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestra em
Sociologia e Doutoranda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), integrante do Grupo
de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC). Atualmente atua como Assistente de Pesquisa III no Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Brasil.
raFael caSaiS neto Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador. Mestrando
no PPG em Direito da Universidade de Brasília, UNB.
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Sobre os autores
rochele Fellini Fachinetto Doutora em Sociologia (UFRGS), Professora do Departamento
e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, e do Programa de Pós-Graduação em Segurança
Cidadã/UFRGS. Membro do Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania/UFRGS.
rodolFo calderón umaña Profesor e investigador; Escuela de Sociología, Universidad de
Costa, San José, Costa Rica.
roSimeri aquino da SilVa Doutora em Educação e pós-doutoramento em Sociologia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta da Faculdade de Educação,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Integra o Grupo de Pesquisa Violência
e Cidadania (GPVC) e o Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero (GEERGE).
Sandra criStiana kleinSchmitt Doutora em Sociologia (UFRGS). Professora do Curso
de Ciências Sociais (UNIOESTE, Toledo, Paraná, Brasil).
theo roncken Psicólogo. Coordinador de Acción Andina, Cochabamba, Bolivia. Investigador
de la Universidad Mayor de San Simón (UMSS).
Outras publicações da Tomo Editorial
Os textos desta coletânea editada em parceria
com a SBS (Sociedade Brasileira de Sociologia)
buscam ampliar os subsídios para o conhecimento e a capacidade de compreender dinâmicas de processos históricos, passados e em curso.
Os artigos aqui publicados contemplam vários
grandes temas: meio ambiente e urbanismo,
pensamento social, trabalho e novas tecnologias.
A base da reflexão traçada no livro é sociológica, mas também há contribuições oriundas de
outras áreas das ciências humanas, assim como
das ciências exatas. Esperamos que o livro seja
uma contribuição à mudança, tanto do conhecimento da realidade quanto dos horizontes de
seus leitores.
Sociologia em transformação: pesquisa social do século XXI
organizadores: Maria Stela Grossi Porto e Tom Dwyer
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 2 296 páginas ISBN: 85-86225-46-0
Os fenômenos da violência adquirem novos contornos, passando a disseminar-se por toda a sociedade: a multiplicidade das formas de violência
configura-se como um processo de dilaceramento
da cidadania. As metamorfoses da sociedade contemporânea revelam a historicidade dos processos
sociais e a complexidade de seu modo de existir,
razão pela qual somos conduzidos a reconstruir
a significação das questões que alimentaram a
reflexão sociológica desde seu nascedouro. A
compreensão da fenomenologia da violência é
realizada a partir do conceito de microfísica do
poder de Michel Foucault, uma rede de poderes
que permeia as relações sociais, marcando as
interações entre os grupos e as classes.
Violências e conflitualidades
autor: José Vicente Tavares dos Santos
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 3 176 páginas ISBN 978-85-86225-58-1
630
Os artigos que compõem este livro revelam a
riqueza e a diversidade de aportes ao debate que
se estruturou em torno da temática central do
XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. Apresentam uma agenda desafiante de problemas a
serem enfrentados do ponto de vista teórico e
alertam sobre a necessidade de observar o verso
e o reverso de práticas sociais pela articulação de
tempo e do espaço na apreensão multifacetada da
desigualdade e das diferenças. Da mesma forma
subsidiam investigações e reflexões críticas acerca dos limites e possibilidades das práticas sociais
que impulsionam a produção do conhecimento
acerca dos processos identitários do nosso tempo e do sentido das lutas por reconhecimento.
Desigualdade, diferença e reconhecimento
organizadores: Josefa Salete Barbosa Cavalcanti, Silke Weber e Tom Dwyer
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 4 136 páginas ISBN: 85-86225-59-8
Esta coletânea reúne as conferências proferidas
no XIV Congresso Brasileiro de Sociologia por
diversos pensadores, do Brasil e do mundo, que
se debruçam sobre os problemas da sociedade
contemporânea propondo algumas abordagens
do ponto de vista sociológico para essas questões. Dentre os desafios analisados encontra-se
o de fazer ciência relevante localmente, fazer
ciência local relevante também no contexto global e relacionar ciência com desenvolvimento
social e econômico. Enfim, um mergulho na
disciplina para desenvolver uma reflexão contemporânea que se propõe fazer um balanço
dos principais consensos e controvérsias que
emergiram neste campo nos últimos anos.
Consensos e controvérsias
organizadores: Tom Dwyer, Glaucia Villas Bôas e Celi Scalon
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 5 144 páginas ISBN 978-85-86225-71-0
631
A violência como nova questão social mundial
está provocando mudanças naquilo que se
conhece por Estado. Ao mesmo tempo, vêm
à tona diversas formas de conflitos sociais,
de violências e de situações de injustiça que
ameaçam as possibilidades da participação e
da cidadania. Como reafirmar a soberania em
um contexto de formas transnacionais de poder político? Poderia o multilateralismo como
política externa superar tais assimetrias? Quais
seriam as possibilidades de construção da paz
no discurso político contemporâneo, superando as desigualdades e produzindo um respeito
e reconhecimento do outro, sem exclusão da
conflitualidade social?
Conflitos sociais e perspectivas da paz
organizadores: José Vicente Tavares dos Santos e Alex Niche Teixeira
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 6 432 páginas ISBN 978-85-86225-70-3
As manifestações de rua que sacudiram o Brasil
careciam de análises mais profundas. Com o distanciamento temporal, trabalhos sérios surgem
em diferentes campos do conhecimento, dos
quais se espera o discernimento e a consciência capazes de interpretar adequadamente as
dinâmicas sociais e políticas. É sobre o arsenal
de possibilidades trazido pelas manifestações e
suas interpretações que os articulistas presentes
nesta coletânea se debruçam, oferecendo suas
análises fundamentadas nas ciências sociais.
Não é uma visão finalizada, tampouco uníssona, que enseja mesmo aqui visões distintas que
permitem ao leitor formar sua própria opinião a
respeito desse recente período de nossa história.
#protestos: análises das ciências sociais
organizador: Antonio David Cattan
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 7 120 páginas ISBN 978-85-86225-85-7
632
Reconstitui um campo acerca da violência e da
segurança na América Latina, salientando as dinâmicas reprodutoras da violência – em suas formas
econômicas, sociais, culturais e institucionais – e
as dificuldades do sistema de justiça criminal em
reduzir os crimes violentos e os homicídios. No
século XXI, governos de centro-esquerda implementaram políticas sociais inclusivas e política
internacional orientada pelo multilateralismo. No
campo do controle social, entretanto, os mesmos
governos acentuaram, em vários aspectos, políticas
policiais repressivas, um judiciário penalizante e
um aumento do encarceramento; ou seja, veremos
aqui os paradoxos entre políticas de inclusão social
e políticas de segurança pública repressivas.
Paradoxos da segurança cidadã
organizadores: José Vicente Tavares dos Santos, César Barreira
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 8 496 páginas ISBN 978-85-86225-96-3
O campo intelectual “Violência, Segurança e
Sociedade”, delineado neste livro, pode ser compreendido como um conjunto de práticas de si,
a compor um modo de subjetividade capaz de
sublimar a insegurança constitutiva das sociedades
contemporâneas. Estão figurados processos de
transformação social orientados por um cuidado-de-si coletivo, cuja garantia seria um modo de
coordenação do poder estatal, desenvolvendo uma
governamentalidade com reconhecimento das
diferenças no horizonte de projetos sociais emancipadores. Apresenta-se uma sociologia com rigor
teórico, firmeza conceitual e distintas investigações
sociais, seja por pesquisa de campo, seja pela análise
de documentos, dados e informações.
Violências e mundialização: políticas, polícias e penas
orgs: José Vicente Tavares dos Santos, Rochele Fellini Fachinetto, Alex Niche Teixeira, Ligia
Mori Madeira, Elisa Celmer, Leticia Schabbach, Enio Passiani, Melissa de Mattos Pimenta
Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 9 432 páginas ISBN 978-85-9516-002-6
Tomo Editorial Ltda. | Fone/fax: +55 (51) 3227.1021
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