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Violência, Segurança e Política © dos autores 1ª edição 2019 Direitos reservados a Tomo Editorial Ltda. A Tomo Editorial publica de acordo com suas linhas e conselho editoriais que podem ser conhecidos em www.tomoeditorial.com.br. Série Sociologia das Conflitualidades Coordenação José Vicente Tavares-dos-Santos Editor João Carneiro Diagramação Tomo Editorial Capa Atelier @Arte sobre ilustração de Eduardo Oliveira Revisão dos textos em portugês Moira Revisões Revisão dos textos em espanhol Pablo Emilio Angarita Cañas, Nilia Viscardi As referências bibliográficas dos textos em português seguem as normas da série Sociologia das Conflitualidades. As dos textos em língua espanhola seguem as normas do CLACSO. V795 Violência, segurança e política / organização de José Vicente Tavaresdos-Santos [et al.] . – Porto Alegre : Tomo Editorial, 2019. 632 p. (Sociologia das Conflitualidades; vol. 10) Outros organizadores: Nilia Viscardi, Pablo Emilio Angarita Cañas, Maria Glaucíria Mota Brasil. ISBN 978-85-9516-016-3 1. Sociologia da violência. 2. Segurança pública. 3. Direitos humanos. 4. Polícia e violência do Estado. 5. Prisões e sistema jurídico. I. Tavares-dos-Santos, José Vicente. II. Viscardi, Nilia. III. Cañas, Pablo Emilio Angarita. IV. Brasil, Maria Glaucíria Mota. V. Título. CDU 316.48 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Bibliotecária: Ketlen Stueber CRB 10/2221) Tomo Editorial Ltda. | Fone/fax: +55 (51) 3227.1021 Rua Demétrio Ribeiro, 525 | CEP 90010-310 | Porto Alegre | RS | Brasil tomo@tomoeditorial.com.br | www.tomoeditorial.com.br Série Sociologia das Conflitualidades Vol. 10 Violência, Segurança e Política processos e figurações Organizadores: José Vicente Tavares-dos-Santos Nilia Viscardi Pablo Emilio Angarita Cañas Maria Glaucíria Mota Brasil Porto Alegre, 2019 Sumário introdução Violencia, seguridad y sociedad: mapeo del campo intelectual en América Latina en el Siglo XXI José Vicente Tavares-dos-Santos Nilia Viscardi Pablo Emilio Angarita Cañas Maria Glaucíria Mota Brasil ...............................................................................9 Parte i Violência urbana e cidadania / Violencia urbana y ciudadanía La ciudadanía en la era del Neoliberalismo Juan S. Pegoraro ..............................................................................................27 Violência, segurança e sociedade no Brasil: avanços, limitações e desafios para a reflexão sociológica Maria Stela Grossi Porto ..................................................................................49 La violencia de postguerra en Centroamérica Rodolfo Calderón Umaña ..................................................................................65 Armas de fuego en América Latina a comienzos del siglo XXI: entre su impacto y su aceptación María Alejandra Otamendi ...............................................................................83 Sobre a constituição do espaço dos pobres como territórios violentos Eber Pires Marzulo .........................................................................................105 Necropolítica racial criminal em uma capital do nordeste do Brasil: Uma análise criminológica dos homicídios em Salvador Rafael Casais Neto Márcia Esteves de Calazans ..........................................................................117 6 Sumário Parte ii FiguraçõeS da Violência e Pânico Social / FiguracioneS de la Violencia y del Pánico Social De la Biopolítica a la Fobopolítica, Gubernamentalidades contemporáneas fundadas en el miedo Alexandra Agudelo López ................................................................................133 Las dialécticas de la vulnerabilidad: sensibilidades, inseguridad y violencia institucional Nilia Viscardi Etchart .....................................................................................155 Figurações da violência contra crianças na literatura brasileira: um olhar sociológico Elisabeth Mazeron Machado ..........................................................................177 La mortificación de la vida: la novela de la violencia en América Latina José Vicente Tavares-dos-Santos .....................................................................191 Galãs assassinos: a representação da Máfia no catálogo do Netflix Francisco Amorim Marjulie Angonese ..........................................................................................203 As representações das mortes violentas na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina: um olhar a partir do setor subcultural de Foz do Iguaçu, Paraná Sandra Cristiana Kleinschmitt .........................................................................223 “O menino do sorriso triste”: a imprensa e a comercialização da violência no Brasil Enio Passiani Alex Niche Teixeira ........................................................................................253 Las víctimas de delitos y de violencias y sus controversias: racionalidades en pugna y concepciones en disputa Luciana N. Ginga ...........................................................................................273 A participação civil e da mídia no Golpe de 1964 e na Ditadura Brasileira: um caso de violência política simbólica Diego Airoso da Motta ...................................................................................291 Violência, Segurança e Política 7 Parte iii educação Policial e SociólogoS: imPreViSibilidadeS / educación Policial y SociólogoS: imPreViSibilidadeS Democracia, segurança pública e educação policial militar no Brasil do século XXI: relações e desafios Eduardo Nunes Jacondino Leila Tombini ..................................................................................................311 O ofício de professor de sociologia em tempos violentos e imprevisíveis Rosimeri Aquino da Silva .................................................................................329 Parte iV Violência e gênero / Violencia y género Organização social de gênero, mulheres e crimes no Brasil Letícia Maria Schabbach ................................................................................345 As mulheres nas polícias brasileiras: violências e relações de gênero nas instituições policiais Rochele Fellini Fachinetto Melissa de Mattos Pimenta ............................................................................359 Controvérsias sobre o sistema penal no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres: o caso da Lei Maria da Penha no Brasil Paola Stuker ...................................................................................................375 Parte V a Judicialização e oS cárcereS / la Judicialización y laS cárceleS Ciudadanías vulneradas: la detención policial de adolescentes en la Ciudad de México Gabriel Tenenbaum Ewig ................................................................................391 El neoliberalismo desde los márgenes: orden carcelario y orden social en Venezuela Andrés Antillano .............................................................................................415 Quando as políticas não são públicas: tensões entre gestão e políticas de segurança pública e prisão no estado de São Paulo Jacqueline Sinhoretto Liana de Paula ................................................................................................427 8 Sumário Parte Vi PolíticaS PúblicaS de Segurança e Segurança cidadã / PolíticaS PúblicaS de Seguridad y Seguridad ciudadana Desafíos de la seguridad pública en Brasil César Barreira ................................................................................................447 Negociaciones de paz: un camino para la democratización de la sociedad Jaime Zuluaga Nieto ......................................................................................453 Co-producción de conocimientos para proteger derechos de las comunidades Pablo Emilio Angarita Cañas Natalia Cardona Berrío ..................................................................................477 Os governos brasileiros e o exercício de não olhar para trás na área da segurança pública Maria Glaucíria Mota Brasil ...........................................................................501 El viejo régimen electoral autoritario y la nueva morfología de un estado subnacional en México José Alfredo Zavaleta Betancourt ....................................................................533 Governança da segurança cidadã na América Latina e Caribe: perspectivas teórico-práticas Eduardo Pazinato ...........................................................................................553 Prohibicionismo en el Estado Plurinacional de Bolivia: discurso, prácticas y uso de la estadística en materia de drogas Theo Roncken ................................................................................................567 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial: de los enfoques de seguridad a los discursos civilizatorios en el entorno urbano Julio Solís Moreira ..........................................................................................587 Avanços e desafios da Segurança Pública brasileira pós-redemocratização Marlene Inês Spaniol ......................................................................................607 Sobre os autores ..........................................................................................625 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial: de los enfoques de seguridad a los discursos civilizatorios en el entorno urbano Julio Solís Moreira Introducción En el contexto de la violencia social y los conflictos urbanos en América Latina diversos actores han buscado establecer nuevas respuestas de acción, así han surgido numerosas iniciativas que buscan ir más allá del control policial y judicial, dentro de ellas, la seguridad comunitaria enmarcada en el campo de la prevención de la violencia. En ese proceso de ampliación, los grupos sociales de base local toman preponderancia a nivel barrial y vecinal. Para entender lo señalado hay que mirar los cambios en las estrategias estatales de seguridad, con la creciente promoción de políticas enfocadas hacia los entornos locales y la comunidad, tendientes a la responsabilización ciudadana en la escala territorial. Tales reformas además están acompañadas de regulaciones de corte administrativo y operativo en las fuerzas de orden público, dirigidas a la profesionalización, la especialización y la rendición de cuentas con la ciudadania. Bajo ese contexto, la investigación de la que se derivan las evidencias de este artículo, se centró en dos barrios del cantón de Desamparados donde se han implementado Comités de Seguridad Comunitaria. Los barrios señalados son el barrio Sector Siete del Distrito de Los Guido e Higuito en el Distrito San Miguel (ver mapa 1). 588 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial Como parte de la delimitación metodológica la investigación se enfocó hacia el estudio de espacios barriales que tuvieran Comités de Seguridad Comunitaria activos. Para estudiar la Seguridad Comunitaria teniendo en cuenta dimensiones de análisis, como son, la organización y apropiación normativa, los riesgos asociados a la violencia, la prevención de la violencia, el capital social y la apropiación de los espacios barriales. Este artículo se enfocará a evidenciar los procesos de apropiación del espacio en la Seguridad Comunitaria, para ello se conceptualizará el espacio, el barrio y la vecindad, posteriormente se analizarán los dilemas de la apropiación del espacio, los conflictos, el temor, la convivencia urbana y los discursos sobre la civilidad en el control social. 2. Apropiación y producción del espacio social en barrios urbanos Se esboza de forma preliminar la reflexión de Harvey (2006: 119) sobre el espacio como una “palabra clave”, para reforzar ciertos señalamientos ontológicos y temporales del espacio. Comprendiendo que el problema de la con- Violência, Segurança e Política 589 ceptualización del espacio se resuelve a través de la práctica humana que se da en él.1 Por ello en vez de preguntar: ¿qué es el espacio? habría de preguntarse: ¿cómo es que las diferentes prácticas humanas crean y hacen uso de diferentes concepciones del espacio? A partir de la problematización sobre la espacialidad, es vital estudiar una categoría central para entender lo relacional y lo social en el espacio. Emerge en tal escenario la categoria de “barrio”, que deviene de una condición particular del espacio: las diversas escalas y zonas que dividen una ciudad en un entramado de relaciones socio-territoriales. La pertinencia del barrio está en el orden de la escala y la diferenciación en la construcción del espacio urbano como un escenario de comportamiento, de certidumbre y de seguridad cotidiana en la población lo que habita. Ledrut (1976: 126-127) plantea que el barrio emerge como un universo que “responde a la escala de un peatón”. Tal conceptualización plantea una ciudad a modo de zonas de habitación, de transición, de tránsito, de estructuración y de re-estructuración, donde los barrios asumen unas características distintivas, heterogéneas y abiertas. Asimismo Tapia (2013) expresa unas disyuntivas sobre el barrio, planteando su relación con el lugar y lo local, lo territorialmente emplazado, lo cotidiano y lo vivido, frente al espacio-global, externo, omnipresente y abstracto. La categoría de barrio ofrece la posibilidad de enmarcar lo urbano a modo de relación social, a manera de zona de habitación, vecindad, proximidad y cercanía. Teniendo en cuenta lo expuesto se observó en la investigación que el espacio social emerge en analogía al entorno vecinal, consolidándose una proyección ligada a un tipo de identidad defensiva frente a la incertidumbre del mundo exterior, de la movilidad y las transiciones urbanas. Lo expuesto denotó la percepción de lo que se define como barrio y particularmente en las fronteras del mismo, que se construye como una barrera material, íntima y cálida frente a lo exógeno o lo definido como exógeno (peligroso, desordenado, incivil, inseguro y violeto). Frente al dilema anterior, es necesario amplir la perspectiva y comprender el entorno barrial con una mirada crítica. La postura de Lefebvre (1969: 17) que expresa una crítica a la exposición heterogénea de la ciudad, mostrada a modo de “mosaico de fragmentos” efecto de las ciencias parcelarias como el urbanismo que funge a modo de “superestructura” en la reproducción de la ideología pragmática, operacional y jerárquica en el capitalismo. Se toma distancia de la 1 “Si queremos comprender el fenómeno del urbanismo y la relación entre proceso social y forma espacial es necesario que comprendamos la manera en que la actividad humana crea la necesidad de conceptos espaciales específicos y en que la práctica social cotidiana soluciona de modo tan fácil estos misterios filosóficos, aparentemente tan profundos, relativos a la naturaleza del espacio y a las relaciones entre los procesos sociales y las formas espaciales.” (Harvey , 1977: 7) 590 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial ecología urbana que presenta a las unidades territoriales como autónomas, desde esta teorización, la urbanización, la ciudad y los barrios están condicionados por los procesos económicos industriales que someten al entorno. Asimismo, en su escrito “Barrio y vida de barrio” Lefevbre (1971: 195) argumenta la existencia una “ideología de barrio”2, anclada a la idea de que el barrio sería la esencia de la realidad urbana. La ideología de barrio es una ideología comunitaria y un idealismo político, una apología de la vida de la parroquia y de la vida parroquial. Se ha entendido el barrio a modo de escenario social y material, asimismo se ha de precisar un rasgo cotidiano de la organización y la agrupación social de los entornos urbanos, en la proximidad y cercanía, en la vecindad como forma constituyente de la vida barrial. El barrio, como la ciudad, es una agrupación que se define sobre la base de la proximidad; a veces, sin embargo, su fundamento no es necesariamente la cercanía espacial. Si el vecino es quien es, siempre lo es por puro azar geográfico. La razón puede estar en ciertos fenómenos de división social, que reúnen en determinados grupos de viviendas y en determinadas manzanas o sectores urbanos a personas que pertenecen a ciertas categorías sociales. (Ledrut, 1976: 118) A pesar del “azar” señalado, la vecindad o unidad vecinal se entendería como un catalizador de las relaciones en los barrios. Ledrud (1976: 120) remarca eso, cuando señala que la vecindad tendría unas características particulares: se define sobre la base del alojamiento (de la habitación de la vivienda y de un hábitat sedentario), tendría mayor fuerza, si la residencia y las actividades económicas están ligadas (si se reside y se trabaja en lugares distintos y alejados, las relaciones de vecindad perderían gran parte de su fuerza. En esas relaciones de carácter cotidiano, la vecindad remarca las relaciones de habitación (vivienda y hogar), de movilidad humana (transito, transporte), de reciprocidad (confianza, cercanía), organización (actores locales, espacios de participación) y tiempo (tiempo de ocio, de trabajo, de cuido, doméstico). En lo concreto, la vecindad reflejaría un tipo de representación cotidiana, un “cronotopo barrial” como señala Tufró (2010).3 2 “Para los que poseen esta ideología, el barrio es, a la vez, el ámbito natural de la vida social y la unidad social a escala humana. Es decir, una especie de «modulo» social o sociológico, verificable y ratificable dentro de una exaltante unidad de juicios científicos y éticos, de conocimientos y humanismo.” Lefevbre (1971: 195) 3 “El “cronotopo barrial”, como estereotipo que además forma parte de “lo que todos saben”, deviene, entonces, un recurso argumentativo que permite un desplazamiento que va de la afirmación del privilegio gnoseológico de los vecinos en relación con el propio barrio a la afirmación de un privilegio ontológico-político de los valores de la vida cotidiana y del barrio como tipo, por sobre la política como tipo. El uso argumentativo es, además, estratégico, desde el momento en Violência, Segurança e Política 591 A nivel barrial, los vecinos privilegiaron en sus relaciones -como posibilidades- la libertad y la seguridad, la primera deseada pero la segunda necesaria por las condiciones del entorno (criminalización, estigmatización, xenofobia, etc). Entre las características de esa ambivalencia entre la seguridad y la libertad se observó que los procesos de vinculación, reconocimiento e involucramiento de los vecinos se ven afectados por la individualización que condiciona algunos elementos de la sociabilidad, entre ellos, la frecuentación de vecinos y el reconocimiento del otro. Lo planteado se reforzó simbólicamente por la percepción de conflicto y el temor, de esa forma los espacios íntimos emergen dando certidumbre y una calidez que les previene del riesgo, lo que dificulta la posibilidad de brindar confianza al otro. Aun en ese panorama algunos individuos se asocian colectivamente, se organizan y se reconocen como grupo, con mayor grado en Higuito que en el Sector 7. Apropiación del entorno urbano y barrial en las políticas de Seguridad Comunitaria En esta sección del artículo se aborda la incidencia del espacio dentro del proceso de implementación del enfoque de la Seguridad Comunitaria, con la finalidad de evidenciar que más allá del voluntarismo y la disposición hacia la acción subyacen lógicas sociales que superan lo inmediato y reflejan dinámicas de conformación, lucha y conflicto en la morfología barrial. Así se inicia con una crítica al proceso de conformación y morfología del barrio, comprendiéndolo en su construcción, más allá de una obra material, como una construcción en la escala urbana que se apropia a modo de labor significativa por el habitante, el vecino, el peatón, el trabajador, el ciudadano, entre otros. Ha de comprenderse el contexto espacial de este estudio situado en el cantón de Desamparados (provincia de San José, Costa Rica), un espacio donde el desarrollo social y el crecimiento de la población se han visto débilmente acompañados por una densificación y oferta acorde a los servicios urbanos necesarios (vivienda digna, educación y salud de calidad, servicios municipales, etc.). A eso hay que señalar que el cantón es predominantemente habitacional (dormitorio) y que como obra es en parte una edificación de espacios barriales condicionados en cuanto a la vialidad, los espacios públicos, las aceras, los espacios de ocio, aspectos necesarios para una calidad de vida urbana. que, según parece, los vecinos poseen y ejercen una competencia para discernir las situaciones en las cuales es pertinente y productivo movilizar tales recursos. Es decir, hay un saber acerca de los destinatarios y los efectos.” (Tufró, 2010: 340) 592 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial Las situaciones expuestas se ven magnificadas por el proceso de conurbación en la GAM (Gran Área Metropolitana) y por diversos desequilibrios, como la segregación espacial, la exclusión social, el crecimiento poco regulado de las viviendas, el deterioro de las viviendas, los pocos espacios públicos y los servicios limitados. Debido a lo anterior se mantiene una posición crítica ante la autonomización de los barrios (falacia ecológica). Se mantiene una duda sobre el fundamento normativo de las agrupaciones de base, de la comunidad como concentración social auto-adscrita y espacialmente localizada. En este caso es importante reseñar la reflexión de Ledrud (1976) y Lefevbre (1971: 195) relativa a la estructuración sociológica de la ciudad en un proceso de diferenciación compleja que supera la situacionalidad o la elementaridad del barrio. Así lo señalaron los vecinos de los barrios investigados, que saben como las soluciones a sus problemas locales recaen en elementos exógenos al barrio. …este un barrio por sí solo no va a poderse proteger, porque tarde o temprano vos tenés que salir del barrio, a las paradas de los buses a dejar a los niños, a las escuelas, y todo eso… Entrevista 6 (2014) Los elementos señalados -fenoménicos- relativos al entorno aparecen como inmediatos a la mirada del vecino, pero reflejan cuestiones complejas de la organización y planificación urbana, que a primera vista son notorias, como la iluminación, la infraestructura, la calidad de las viviendas, la maleza, los alcantarillados, el tratamiento de aguas negras; problemáticas que habrían de ser provistas por el Estado o la organización municipal o local respectiva. Frente a lo expuesto surgen los imaginarios vecinales sobre un posible proyecto de recuperación de espacios, que se asume como una tarea “comunal”, que si bien es una lucha por intermediar la acción pública con el espacio, es superada por la escala urbana, lo que evidencia un sistema de servicios públicos altamente limitados a nivel cantonal. Manteniendo la reflexión sobre el espacio, se hace un señalamiento a la centralidad de entender la apropiación y el uso del espacio. La apropiación relacionada al arraigo y la vinculación significativa del vecino al barrio, su sentido de pertenencia al espacio y sus sentimientos de cercanía. El uso estaría referido al valor que se le imprime al espacio vivido en cuanto a lo material, como son los mobiliarios, las edificaciones, las viviendas, las calles (su tránsito). En ese ir y venir, entre lo analítico y la evidencia, y reflexionando sobre el espacio público en el entorno urbano estudiado, ha de ligarse la problemática de la falta de los espacios de recreación y abiertos en los barrios, además signados por un complemento, la inseguridad como una carencia: “…espacios que fueron Violência, Segurança e Política 593 comunes por eso se llaman comunidades, espacios comunes que se convirtieron en espacios de otros.” Entrevista 1 (2014) Sí, es que no es una plaza, es un lote baldío que se convirtió en plaza, realmente es eso, un lote baldío que se convirtió en plaza y de ahí se pararon dos marcos improvisados hechos de bambú y ahí es donde vamos a darle al deporte, al fútbol. Los jóvenes intentan unirse en una acera, pero ahí está el peligro que salir tres cuatro muchachos a una acera a hablar, lleguen un grupo de maleantes y los asalten o sea de ahí es donde se da otra parte en seguridad que preferimos, los jóvenes que tienen sus familias quedarse cada quién en su casa. Entrevista 3 (2014) Dentro del trabajo de campo se observó la apropiación del espacio como un derecho a la ciudad, al que se le imponen restricciones materiales para el desarrollo de los espacios compartidos. En el caso del barrio Sector 7 hay espacios pero están limitados, debido a la historia y fundación del barrio como una toma de tierras, donde no se planificó el desarrollo de espacios de ocio, que han surgido posteriormente de manera informal. Mientras que en el sector de Higuito los parques que existen están cerrados (play ground, plaza de fútbol) y los vecinos prefieren cerrar el espacio antes que lleguen vecinos de otros barrios a usar “su” parque, que además señalan como inadecuado pues quedó a la orilla de un rio, con un farallón pronunciado (al cual le tuvieron que sembrar árboles a modo de barrera natural). En ese contexto, para los vecinos de los Guido, las referencias significativas al espacio público estarían ligadas a salir a la calle, a las aceras, a las esquinas, pues no hay un acceso sustantivo a bibliotecas, a actividades culturales, a ferias, a espacios deportivos públicos (el futbol 5 es privado), mobiliarios que se concentran en el centro de Desamparados. Estas condiciones se reflejan de la misma forma en los inconvenientes de ambos barrios para la construcción de actos de reconocimiento, reciprocidad. …no hay donde esparcir un domingo, un sábado, tienen que salir a la par si quieren ir y si no hay los pasajes no pueden ir, entonces todo esto la falta de espacios para el entretenimiento de ellos ha sido la causa y seguirá siendo la causa. Entrevista 4 (2014) Bueno, eso entra desgraciadamente, al menos en mi distrito (San Miguel) y en mi barrio hay pocos lugares de esparcimiento, hay pocos terrenos para recreación por lo mismo, por el mismo problema del poco orden urbanístico que hay, son muy pocos los que hay. En todo Higuito sólo hay una plaza enfocada a un solo deporte que es el futbol y desgraciadamente enfocado solamente hacia los varones. Entrevista 6 (2014) La cuestión expuesta se da en un debate entre la existencia, el uso del espacio y su decadencia, es decir, si bien existen ciertos espacios emplazados y edificados (formal e informalmente), los espacios están cerrados, y acá entra una de las 594 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial justificaciones: el temor colectivo y la inseguridad. Esta sería una consecuencia no deseada de las reacciones a nivel social en cuanto y al gobierno del espacio, su dominación más que apropiación, pues no habría una construcción colectiva, sino simplemente el delineamiento geométrico y poco planificado del espacio vivido. Lefebvre (1971: 164-165). …encerraron entre mallas y pusieron candados a los espacios de diversión y esparcimiento para la juventud y le pusieron candado porque los jóvenes fuman mariguana y hacen alboroto, hacen mucha bulla y los adultos mayores del barrio no pueden dormir. Espacios clausurados, parques y zonas verdes y recreativa, en donde hay un sector de la población grande, un imperativo sector de la población joven que no tiene otro lugar donde ir. Entrevista 1 (2014) Sí, por ejemplo en los barrios que se supone debería haber una zona recreativa como le digo son zonas abandonadas, no han sido asumidas por la municipalidad o por la misma comunidad, donde tiene que ser un lugar de esparcimiento, donde la gente lo pueda limpiar y hacer algo ahí, son realmente los centros donde se consume la droga. Entrevista 6 (2014) En esas argumentaciones prácticas y cotidianas -altamente persuasivas- se fundamentan algunas de las estrategias predilectas de la prevención del delito, mediante la recuperación de los espacios públicos, su remozamiento y reactivación, acciones que emergen a modo de fundamento básico en una visión de defensa de los espacios barriales, dispositivos que se han expuesto con la prevención situacional, los espacios defendibles y la CPTED (Crime prevention through environmental design). Bursik y Grasmick (2001: 60) y Clarke (1997: 17) Intentamos buscar la ayuda de la misma municipalidad por medio de Seguridad Comunitaria, para pintar los parques, el parque dos se pintó con el apoyo de un antiguo grupo de la Cruz Roja, esos parques se pintaron y hasta hoy en día están pintados, se les dio un embellecimiento mejor, y al parque de Orowe llegamos a hacerle una primera mano de pintura. Entrevista 3 (2014) …sembramos árboles, entonces era muy bonito ver a esos muchachos, no parados en las esquinas, sino ocupados sembrando un arbolito y no que sólo que lo sembraran, sino que lo mantuvieran en verano, con regarlo, con abonarlo, entonces fue un trabajo bonito… Entrevista 4 (2014) Asimismo, la recuperación del espacio público en el discurso normativo de la prevención promueve la noción de que cuidar el espacio recompondría el orden (argumento de la ecología urbana mediante la desorganización social). Si se observa críticamente esta esperanza, se nota que en la práctica está lejos de ser posible, pues son las restricciones estructurales del ordenamiento y administración de una ciudad, las que definen la probabilidad de mantenimiento del Violência, Segurança e Política 595 espacio material. De esta forma la planificación urbana o su omisión, serían la consecuencia de un hábitat deteriorado, por lo que el discurso de la recuperación de espacios es más a un tipo de anhelo frente a las posibilidades barriales para poder emprender intervenciones en un contexto de decadencia de los espacios públicos. …nos decían que en tal lugar muchachos con drogas o venta, entonces aquí era recuperando espacios, tenemos nosotros como policías recuperar espacios que han sido cedidos y no han sido cedidos sólo por la comunidad, porque la policía ha dejado también que el hampa se haga dueño de esos espacios, bueno, vamos a empezar a recuperar espacios… cuando esas áreas no están cuidadas por instituciones que merecen estar en el lugar entonces más bien como que va amarrado del caso anterior que le decía, la policía tiene que volver a recuperar esos espacios. Entrevista 2 (2014) En esta reflexión sobre el espacio, desde la visión policial y el Programa de Seguridad Comunitaria se reconocen los riesgos surgidos de la débil intervención estatal en la planificación del entorno para proveer las provisiones sociales necesarias, de esta forma bajo la particularidad del poder de su cuerpo -a modo de consecuencia no deseada- y amparados en los enfoques preventivos se empoderan como los responsables de recomponer las regulaciones estatales en el entorno, buscando recuperar el gobierno del territorio, ante el “desorden” ahí surgido. Dilemas de la apropiación del espacio: conflictos, temor y reacción social Una de las contracaras de la apropiación del espacio, se refleja cuando observamos el lado negativo de los procesos relacionales que se dan en él, del conflicto entendido a modo de proceso que conforma las expectativas colectivas, del encierro, del temor y la agrupación de base como respuestas a un imaginario de la “otredad” marcado por una violencia proyectada a modo de fenómeno “exógeno” y ligada estereotipadamente a grupos estigmatizados. De esta forma los vecinos desde su posición de victimización (real o potencial) emergen en defensa de sus intimidades y sus espacios barriales inmediatos. Para lograr entender estos dilemas es central analizar las perspectivas vecinales sobre las zonas o lugares de conflicto en el barrio, así como los conflictos barriales en las relaciones vecinales. En esta reflexión se refleja lo que señala Harvey (2006: 135) sobre el espacio de representación y el espacio absoluto, en cuanto a la sensación de seguridad o de encarcelamiento en recinto (encierro), el sentimiento de propiedad sobre el 596 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial espacio que tienen los grupos y el miedo al otro “más allá de los límites”; condiciones sobre las que el espacio en lo cotidiano surge como un lugar defensivo o de seguridad. Esas formas se reafirman en la evidencia, en un proceso de agrupación simbólica donde los vecinos van generando un tipo de identidad defensiva, que se sostiene en diversas estigmatizaciones barriales, tanto a lo interno (indigentes, jóvenes, drogadictos, extraños, grupos migrantes) como a lo externo (barrios cercanos, precarios, zonas oscuras, lotes baldíos). Esta observación reafirma de manera básica el fundamento de la criminalización del espacio y parte de la estigmatización territorial sobre la que se acumulan los desprestigios y los repudios de una sociedad que no tiene la capacidad de superar sus cuestiones sociales.4 ...la plaza de Los Guido está tomada por los indigentes, ya ahí no se presta para involucrar a la comunidad, en el parquecito este que está a la par del salón comunal acá en Los Guido, en una esquina están fumando piedra o fumando mariguana, ya no se presta esos lugares... porque yo también me pongo como ciudadano y esos espacios conflictivos, para mí como ciudadano son prohibidos, para que no me hagan nada, no me asalten o me vayan a tratar o golpear o que mis hijos o mis chiquitos no les vaya a cometer a hacer un daño. Entrevista 2 (2014) En el caso de los vecinos de Higuito, la representación vivida se dirige a poner en duda la cercanía que tienen con Los Guido, como una zona estigmatizada que les afecta por la existencia de una vía pública que surge a modo de frontera problemática: “Sí, bueno, qué feo decirlo porque aquí vivo yo, pero de esta entradita de la iglesia, hacia Los Guido, de la iglesia hacia el este, son muchísimo los asaltos que se han dado, entonces ya esos son los que uno toma como espacios inseguros, es la verdad.” Entrevista 7 (2014) 4 “Desde los niveles más bajos hasta las más altas esferas gubernamentales, la denigración espacial tiene efectos sobre: (1) los residentes de barrios degradados, puesto que se corroe el sentido del sí mismo, se tuercen sus relaciones sociales y se debilitan sus capacidades de acción colectiva, ya que emergen estrategias de afrontamiento que tienden a validar, amplificar y proliferar su condición de desprestigio en su nivel fundamental, incluso cuando algunos tratan de ignorar o resistir este estigma espacial; (2) los habitantes y operadores comerciales, como lo demuestran los patrones de evitación entre vecinos y la “discriminación respecto a la dirección de residencia” de parte de empleadores; (3) el nivel y calidad de los servicios prestados por burocracias ciudadanas tales como bienestar, salud y protección policial (donde el despliegue insuficiente fuerzas de vigilancia o tácticas agresivas serían inaceptables en otros sectores de la ciudad); (4) el trabajo de especialistas en producción simbólica, tales como periodistas, académicos, analistas de políticas y funcionarios políticos. (5) las creencias, visiones y decisiones de funcionarios públicos y la resultante gama de políticas públicas que, en combinación con el mercado y otro tipo de fuerzas, determinan y distribuyen la marginalidad y todas sus consecuencias.” (Wacquant, Slater y Borges, 2014: 231) Violência, Segurança e Política 597 Asimismo se observaron procesos de creación de fronteras en los que se señalan los límites del barrio y lo vecinal5, eso se reflejaría particularmente con Los Guido, quedando como una zona de paso, tránsito y escape de los “típicos” individuos criminalizados, los vecinos de las barriadas cercanas. Es que ya aquí, ya aquí el asunto es otro, tal vez no la gente, es que aquí tenemos el cruce, que este paso aquí a Los Guido es tremendo, porque hay un buen escape, ahí hay buen escape, porque hay salida, por ejemplo un asalto, se van y ahí, como hay muchos ramales cogen por un lado u otro, y hay facilidad para escaparse, una moto, un carro. Ahh sí, porque antes no era así, por eso nosotros luchamos aquí, para que esto no fuera, porque aquí querían ponernos un puente de paso, y nosotros luchamos y luchamos, y lo hemos logrado y lo logramos, y cuidamos. Entrevista 8 (2014) Hay que reafirmar como el sentimiento de movilidad y el tránsito son elementos constitutivos del desarrollo y apropiación de la vida urbana, y que se ven afectados por la percepción inseguridad6; bajo la mirada de los vecinos habrían diversos caminos y zonas riesgosas en lo cotidiano que van generando ansiedad en el espacio barrial. El problema percibido es que estos espacios son “de uso común” y han de caminarse cotidianamente pues son trayectos vitales (ir a la pulpería, a la parada, a la iglesia, etc.) y que pasan a ser referenciados como lugares perdidos, como zonas inseguras sobre las cuales la apropiación se dificulta. Esa desesperanza e inseguridad en el espacio, se ratifica en un discurso de “nada se puede hacer”, así el elemento territorial dentro de las significaciones vecinales se ve ligado a un tipo de invasión, toma, expulsión del buen ciudadano. Esta lucha se significa con la decadencia de lo público, como expondría Jacobs (2011) de la vida y la muerte en la ciudad, en detrimento de la vida común, la vida de la calle, la vida del peatón, con la aceptación del encierro, esto más que un problema asociado a la violencia delictiva se ligaría a la sociabilidad vecinal y a la convivencia urbana, por un retraimiento (conservación) ante los proceso de diferenciación, transición y movilidad en lo urbano, frente a lo diferente, al cambio. Las asociaciones de desarrollo agarraron, encerraron entre mallas y pusieron candados a los espacios de diversión y esparcimiento para la juventud, y le pusieron candado porque los jóvenes fuman mariguana y hacen alboroto, hacen mucha bulla y los viejitos del barrio no pueden dormir; espacios clausurados, parque y zonas verdes y recreativas 5 A modo de zona natural en referencia a la ecología urbana donde los vecinos diferencian los espacios comunes como suyos frente a la escala y morfología de la ciudad. (Bettin, 1982: 107) 6 Se piensa en el tránsito en cuanto a la movilidad de la población por el espacio, a escala del peatón y del vehículo, siendo la ciudad hasta cierto punto una espacialidad geométrica definida por el cercamiento de la propiedad, la libertad de movimiento es limitada a las vías de acceso organizadas. 598 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial en donde hay un sector de la población grande, un imperativo sector de la población joven que no tiene otro lugar donde ir. Entrevista 1 (2014) Dentro de las situaciones en el espacio que se convierten en conflictos, se observó que el tema del género es fundamental, en tanto el espacio urbano como edificación y vivencia muestra diversos obstáculos para una vida segura; afectan a todos, pero en particular a las mujeres, en el tránsito y la movilidad cotidiana. Es necesario rememorar la exposición de la violencia intrafamiliar, cuando se expuso las percepciones de inseguridad en la vivienda, así la violencia y el temor tienen dos rasgos de peso en esta investigación, en lo privado y en lo público que afectan la vida de la mujeres en los barrios. …vivimos en un país machista donde el espacio público es violento hacia las mujeres, el bus, la calle, o sea no tiene que ver con espacios oscuros y solos ni separados sino la avenida central y el autobús verdad, las mujeres están expuestas a que las toquen, a que les digan cosas, insultos en cualquier ámbito verdad, ahora ya para temas de agresión física pues sí, las zonas oscuras y solas son muy violentas. Entrevista 9 (2014) Pasando concretamente a la categoría de conflictos vecinales, se expone que estos vendrían típicamente marcados por la relacionalidad inmediata de la convivencia urbana, donde los vecinos suelen “tener molestias” por cuestiones como la música alta, la basura (tirada en la calle, su recolección), los jóvenes jugando en la calle, esto se da mientras temas como las drogas no generan tanta movilización en el espacio vivido, esto es central, ya que el temor desmovilizaría la resolución de estos problemas (la denuncia, el acercamiento a la policía y las autoridades). Lo expuesto también refleja el nivel de incidencia de la Seguridad Comunitaria para favorecer la denuncia y con ello disminuir el sentimiento de inseguridad en entornos concretos. Los conflictos más comunes, como por ejemplo el equipo alto, escándalos musicales, los juegos de bola, en general conflictos en todas las comunidades, ahora es las patinetas que genera conflictos en todas las comunidades, y parece mentira, los conflictos menos dados entre vecinos son por el tema de drogas o sea se pelean por esas cosas menos por asunto de drogas, cuando uno como policía llega a intervenir una comunidad y en donde hay un conflicto entre vecinos los temas son de que les golpean las verjas. La bola, las verjas, que le golpean los muros, que les quitan la pintura, el techo se lo arrugan, pero eso por lo general los temas a denunciar entre los conflictos entre vecinos. Entrevista 2 (2014) Di se reduce a mal entendidos, yo veo que muchos de los conflictos que pasan son mal entendidos, tal vez uno vaya pasando, va escuchando música en su reproductor o su celular y alguien le dice a uno juega de vivo, ya un dime que te diré, un intercambio de palabras que puede llegar hasta agresiones. Entrevista 3 (2014) Violência, Segurança e Política 599 En el caso del barrio Sector 7, parte del conflicto vecinal se da por la falta de espacios públicos, siendo la juventud la afectada directamente, particularmente con los espacios de ocio que igualmente se presentan como lugares perdidos, así en respuesta a las incertidumbres del entorno las personas se retraen a espacios de agrupación intima (religiosos, familiares, hogareños, comunitarios). ...conflictos con los policías que llegaban a quitar unos rieles que nosotros mismos construíamos y una patineta que los chicos, habían chicos que pasaban meses sin comer en el colegio o la escuela para poderse comprar su skate, donde un skate vale treinta mil, cuarenta mil colones y llegaba la Fuerza Pública y se los decomisaba, y éramos nosotros del grupo de la comunidad… Entrevista 3 (2014) Haciendo un cierre sobre esta reflexión enfocada al espacio urbano a modo de sustento de la acción, se manifiestan una cantidad importante de características sobre la disposición de los individuos a escalas que les superan, en un escenario crítico que va más allá de los ámbitos cotidianos de lo barrial y lo vecinal, entornos sobre los que se entienden la reproducción de formas de convivencia marcadas por marcos mentales y discursivos que se convierten en condicionantes de los políticas de prevención de la violencia. Convivencia urbana y civilidad como condicionantes del control social preventivo De modo reflexivo en este apartado se buscará articular de forma comprensiva diversos conceptos de la investigación para mirar el peso que tiene la lógica del control social en la normatividad de los barrios. Se observó que mediante un discurso sobre la civilidad y la urbanidad se presuponen y sostienen varios ideales de convivencia que responden a una ideología de la conservación del orden, alrededor de representaciones que reafirman la identidad del grupo comunitario (Solinís, 2009: 293). Así la reacción ante el delito remitiría a una serie de prejuicios sobre los que se construye un tipo de anclaje simbólico, una esperanza dual donde el vecino surge en defensa de su identidad proclamada y purificada expiando las culpas y los miedos en otros. De inicio, se observó que dentro de esos procedimientos habría una referencia clásica al mantenimiento de la identidad del grupo en referencia al pasado perdido, como uno de los principales referentes de la vecindad y las comunidades afianzadas en un pasado idílico, donde el conflicto se anula. …como país perdimos identidad, como ciudadanos hemos ido perdiendo identidad y conexión con nuestra realidad y como comunitarios, como miembros de una comunidad y 600 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial todavía peor ese era nuestro último rezado, y para ponerle un ejemplo y parte de nuestra cultura anterior, era que si usted se quedaba sin mama o se quedaba sin papa no era nada extraño que una viejita te terminaba de criar o una vecina. Entrevista 1 (2014) La referencia al pasado implica rememorar prácticas como andar a deshoras de la noche, a los patios abiertos y compartidos entre las viviendas, al ir a la misa sin problemas, a caminar y andar en bicicleta por los barrios sin ningún imprevisto; todas son características antitéticas de la vivencia actual, donde los espacios están cerrados, la vida pública sufre un gran deterioro derivado de la inseguridad y los hechos de violencia real que aquejan a las barriadas de Desamparados. Como respuesta al mecanismo discursivo del pasado mejor, los informantes pasan a un proceso de indicación y argumentación sobre el origen de los problemas que han afectado la civilidad y la convivencia de los barrios, de esta forma y desde las perspectivas de los actores se hace una distinción y discriminación frente a lo exógeno (algo reiterativo), de inicio siendo los grupos migrantes -internos y externos- un ejemplo concreto de la diferenciación imaginada. …el precario es una situación que ahorita está, la tenemos conformada, al menos aquí, por población casi migrante, esta población migrante, es una población con costumbres diferentes, ellos tienen otra forma de pensar, otra forma de actuar, otra forma de hablar, entonces esto se está esparciendo y ahora usted habla con un nica, habla conmigo y yo ya no sé si hablo igual que ellos. Ellos vienen aquí, ellos aquí no te invierten, ellos van a trabajar para allá, a mandar la plata para allá, ellos vienen aquí con una mentalidad, me tienen que dar, a mí me tienen que dar tanto, a mí me tienen que dar el seguro, la educación de mis hijos, a mí me tienen que dar el trabajo. Entrevista 4 (2014) Porque también ha emigrado mucha gente que uno ya uno va a la escuela, que vienen de todos lugares, estas urbanizaciones que hay por todo lado, ya usted escucha su vocabulario por decirle de alguna manera, gente extraña, no importa que la gente humildemente, pero ya en la forma de presentarse ya usted ve… Entrevista 8 (2014) Los discursos xenófobos concurren como un lugar común en la convivencia urbana de estos barrios, acá las poblaciones migrantes reflejan la diferenciación y los cambios en lo urbano, con las transiciones y las entradas de personas de barrios alejados. Estos cambios se convierten en problemas o se evaden dentro de las “vecindades originarias”, de la identidad del barrio y de la buena vecindad. La estigmatización se fundamenta en la defensa de la identidad del barrio (aunque sus límites sean difusos o inexistentes), con la característica de que las costumbres interiorizadas por el “costarricense ideal” se sustentan generalizadamente en una vida pacifica, un tipo de mistificación civilista, frente a lo externo, en este caso del migrante, que sería un aprovechado, que es diferente (por color, por lenguaje, por estilo de vida). Tales son las condiciones críticas de un Violência, Segurança e Política 601 comunitarismo que constriñe normativamente al grupo y que se sostiene sobre una homogeneidad imaginada. …hemos tenido problemas con gente de Los Guidos, que deja Los Guidos y se vienen a vivir al lado nuestro, cambian de ambiente pero no cambian la mentalidad y las mañas que tienen de allá las traen, ahí es donde ellos totalmente se aíslan porque sabemos que ya la comunidad ya conoce ese tipo de perfil y sí hemos tenido problemas, hemos tenido que ir donde los vecinos a decirles mirá, el hecho que venga a vivir acá magnífico y todo pero las costumbres, las costumbres que traen mal del otro lado, aquí no las permitimos… ya vienen con problemas de otros lugares como te digo hay vecinos ahí que salieron de Los Guidos pero son narcotraficantes, entonces sus ingresos económicos los hace aspirar o les da la posibilidad de aspirar a otro lugar, entonces ellos tratan de disimular y de mezclarse en una comunidad, donde la policía no está entrando, donde no hay problemas de violencia, a cada rato como lo hay en ciertos sectores de Los Guido como el Sector Siete. Entrevista 6 (2014) La cita expuesta revela un imaginario realista desde la mirada vecinal de un informante de San Miguel frente al otro barrio de estudio, que colinda a modo de frontera, no sólo físicamente, sino simbólicamente en cuanto a la criminalización y exclusión. La configuración del otro se comporta en lo cotidiano a modo de cierre, justificando el control frente al otro peligroso. La discriminación de lo percibido como externo se mira desde lo vecinal con recelo, creando diferenciaciones sobre las pautas valorativas de “sí mismos” frente a los demás vecinos (otras casas, otros barrios, otras zonas) que vendrían a influenciar sus zonas. Esta disyuntiva se observa desde el caso de Higuito en San Miguel, donde un vecino remarca un tipo de purificación de sus espíritus vecinales y comunales enfrentados a grupos que son segregados normativa y conductualmente, este cierre discursivo, clasista e ideológico expía las culpas hacia los estigmatizados (del barrio popular) aun cuando son zonas similares culturalmente. En la prevención del delito esos imaginarios generan una de las limitaciones fundamentales para la práctica, en tanto del lado policial así como del vecinal, hay una construcción del otro criminal con una etiología u condiciones de origen que distan de ser racionalizadas sino estereotipadas, un lugar común al que se le imponen tipificaciones prácticas, sentidos y entornos, naturalizando al otro. Esto se puede ligar de forma análoga a la criminología positivista, del tipo criminal, del sujeto criminalizado como fuente ontológica del mal (anormal, patológico, nato). (Bergalli, et al., 1983: 19-20) También habría otro mecanismo discursivo a lo interno de los barrios, con el estereotipo del vecino desordenado y escandaloso, lo que recuerda el postulado de las ventanas rotas que se liga con las “incivilidades”. Según lo observado hay una funcionalización del otro, que se manifiesta en un estereotipo imaginario 602 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial directamente impuesto a algunos vecinos bajo el supuesto de que “vende de drogas, que anda en malos pasos, que no tiene arraigo al barrio, que no tiene familia, que es diferente, etc.”7 Porque sea como sea es totalmente un sistema diferente, del trato a sus hijos, cómo se tratan el vocabulario, el ingreso a las casas, normalmente ahí ya a las diez de la noche, el vecino promedio ya está con las luces apagadas y está metido en su casa. Totalmente diferente, no encaja dentro del comportamiento general, vienen con costumbres diferentes, vienen con su actuar, mientras que la mayoría de gente ya descansa ellos inician el trabajo a escondidas para que el vecino no lo vea, ni todo eso, pero el comportamiento de ellos no calza con los demás. Entrevista 6 (2014) La vecindad sale en defensa de ciertos valores distintivos buscando una “purificación del espíritu” en relación a lo expuesto por Sennett (2002) en cuanto a la reafirmación de una identidad grupal que se enfrenta al “desorden” y la complejidad de la ciudad por la multiplicidad de interacciones. Manteniendo la mirada sobre esos procesos de purificación de lo comunitario, emerge también un discurso vecinal sobre la vagancia como el origen del desorden, que viene a denotarse como un elemento clásico del control social, recuperando las lógicas de control de la población mediante el disciplinamiento educativo, el gobierno mediante el trabajo y la familia a modo de encierro de las energías juveniles. Bueno, yo sin ninguna duda creo que la vagancia, porque esas barritas, esos muchachos que los ve uno a veces ni estudian ni trabajan y les gusta mucho andar prendas buenas y eso entonces uno dice esa gente pues tienen que tener plata para comprar sus cosas y no todo el tiempo se obtiene de la mejor manera…hay chiquitos de todas las edades que ya habitan mucho en la calle, los papás no se sabe dónde están y ahí empiezan a hacerse focos de esa gente. Entrevista 7 (2014) 7 “Esta misma proyección de solidaridad comunitaria, opuesta a la experiencia comunitaria, me chocó fuertemente al mirar en la cadena de acontecimientos que condujeron al desahucio de una próspera familia negra de un lujoso suburbio en las afueras de una ciudad del Midwestern. En este suburbio, la tasa de divorcio era casi cuatro veces mayor que la de la media nacional, la tasa de delincuencia juvenil comenzaba a aproximarse a la de los peores distritos de la ciudad a la que pertenecía el suburbio, la incidencia de hospitalización por colapsos emocionales era frecuente. Con todo, las personas de la comunidad se unieron en una gran exhibición de fuerza para arrojar a la familia negra de su casa a los tres días de haberse trasladado ésta porque los residentes dijeron, entre otras cosas, que «somos una comunidad de familias sólidas» y «rechazarnos la clase de gente que no puede mantener sus familias unidas». «Es un lugar feliz y tranquilo —dijo un residente— y el carácter de la comunidad tiene que mantenerse unido». La importancia de este incidente no es simplemente que los residentes del suburbio mentían descaradamente, sino que mentían de esta particular manera. Algunos escritores han argüido que tal «inseguridad» figura en la raíz de esta necesidad de una imagen de comunidad, de «nosotros».” (Sennett, 2002: 74-75) Violência, Segurança e Política 603 En lo anterior el vecino presenta un problema del control informal, que está en el hecho de que los vecinos o la policía no tienen el control “suficiente” para evitar e intervenir sobre cuestiones como la “vagancia”, un elemento que se controlaba anteriormente con las ordenanzas municipales de los modelos de gobernación del siglo XIX e inicio del siglo XX en Costa Rica. En esos procesos de expectativas de control social subyacen más que temas de delito, temas de convivencia y cultura ciudadana. Para algunos vecinos y policías deberían recuperarse esos temas de civilidad que han quedado sedimentados a modo de herencia (ordenanzas municipales). Se percibe una necesidad latente de reafirmar las normas para el cambio de las actitudes, las conciencias y los valores, con el fin de recomponer el vínculo, frente al “desorden social” Finalmente estos cierres discursivos también se articulan con el buen ciudadano y el seguimiento de las reglas. Esta categoría es fundamental y es una de las principales bases de la discusión y los dilemas de la prevención, al final los problemas locales se interpretan y piensan arreglar sobre la percepción y la forma en que los vecinos observan a los demás (prejuicio), acá reside el proceso de influencia del sector público para generar acciones programadas basadas en evidencias, en derechos humanos, en prácticas no discriminatorias para la implementación de las lógicas políticas a nivel local. Dilemas sobre la conformación y agrupación social comunitaria contemporánea Para finalizar y a modo de reflexión interpretativa, se contrastan en este apartado, los escenarios sociales derivados de la evidencia frente al comunitarismo, el cual concede una excesiva importancia a la integración del grupo localizado barrialmente, convirtiendo a la comunidad en un símbolo potente, un “paradigma político”, de nostalgia y refugio, un espacio de seguridad (cercana y próxima)8, un lugar de conservación del orden. Siguiendo lo que señala Bauman (2008: 13) esa valoración de la comunidad se enmarca igualmente en una búsqueda de algo perdido, un retorno al orden primario (la sensación de calidez y entendimiento común). Tal búsqueda se intensifica con los temores contemporáneos, que exigen la vigilancia, la regulación de los comportamientos y el encierro, todos intentos 8 En Castel (1997: 34) estas formulaciones podrían verse en el marco de las protecciones cercanas; que son sistemas de reglas que vinculan directamente al miembro de un grupo, sobre la base de su pertenencia familiar, de vecindario, en redes de interdependencia, sin la mediación de instituciones específicas (tales como contratos o normas jurídicas). 604 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial por rearraigar lo desarraigado a través de diversos mecanismos, como el orden público, la exclusión, el conflicto, la segregación del otro, bajo el argumento de la protección de la identidad cercana o comunal.9 Dentro de esas condiciones problemáticas, Solinís (2009: 293) indica que la enérgica apuesta política por lo comunal y lo local, a su vez termina conteniendo un mito de “urbanismo, civismo y civilidad”10, un ideal de convivencia y de cohesión social, su máxima expresión en lo comunitario como un ordenador normativo del orden y la seguridad. Gurrutxaga (1993) expondría como la comunidad en su sentido contemporáneo revelaría nuevos contenidos y conformaciones. Gran parte de la vida cotidiana moderna ha sido conquistada por los espacios interiores e íntimos en la esfera privada (el hogar y la familia), donde el individuo puede encontrarse con el otro y construir lo que se supone afuera no es posible, en micromundos comunitarios11, frente al espacio de lo público. La defensa de la comunidad se erigirá sobre el mito de la solidaridad grupal, cuando ésta es más producto del miedo, la inseguridad y del temor a lo desconocido, que de las relaciones sociales. (Gurrutxaga, 1993: 211) Así en lo contemporáneo los presupuestos asociados a la comunidad evidenciarían algo más allá de la citada “naturalidad comunitaria” de las perspectivas urbana clásicas, reflejan la búsqueda o retorno a unas protecciones cercanas pero signadas hacia el ámbito de lo privado y lo íntimo como respuestas al conflicto y las cuestiones sociales. Este retorno viene asignado culturalmente por lo que Sennett (2002: 67) denominaría “el mito de la comunidad purificada” o “el mito de la solidaridad en la vida comunitaria” que viene a reflejar una aspiración de retorno a lo conservador (a una nueva ética puritana) al aislamiento, en defensa de la identidad del grupo, en un tipo de adolescencia social. 9 “Por un acto de voluntad, una mentira si lo prefieren, el mito de la solidaridad comunitaria confiere a estos individuos modernos la oportunidad de ser cobardes y engañarse mutuamente.” (Sennett, 2002: 76) 10 “Teóricamente estas correlaciones se desarrollan en el proceso de constitución de la “urbanidad” que se lleva a cabo por ajustes recíprocos entre lo que se conoce como urbs, o territorio físico de la ciudad romana, y la civitas, comunidad cohesionada de los ciudadanos que la habitan.” (Solinís, 2009: 294) 11 “Cuando alguien no encuentra, al menos de forma parcial, el sentido requerido para vivir en esta institución tiende a constituirlo junto a otros individuos de similar status y es el mundo privado y en las instituciones y actividades dominantes de esa esfera donde puede hallarlo. Estos vínculos, mediatizados por el hedonismo moderno y surgido de la necesidad de autoidentificación personal, conducen a que una de las salidas institucionalmente previstas sean la construcción de lugares privados de encuentro social.” (Gurrutxaga, 1993: 209) Violência, Segurança e Política 605 En este escenario la realidad espacial deviene de un problema de investigación: ¿qué significa la comunidad? Esto en un contexto donde el espacio privado o la esfera privada van tomando predominancia. Gurrutxaga (1993: 214) plantea la centralidad contemporánea de la creación de micro-comunidades o comunidades privadas.12 Asimismo Sennett (1978: 25) añade en “El declive del hombre público” como irrumpe el “espacio público muerto” y donde la “comunidad se vuelve incivilizada” por la emergencia agresiva de una sociedad íntima en la que el individuo perdura en su narcisismo e individualidad y se aleja de los espacios de reconocimiento común o públicos.13 Bibliografía Alihan, Milla 1974 Estudios de comunidad y ecológicos. En Estudios de ecología humana, de G.A Theodorson, 163-170. Barcelona: Editorial Labor. Bauman, Zymunt 2008 Comunidad. En busca de seguridad en un mundo hostil. Madrid: Siglo XXI Editores. Bettin, Gianfranco 1982 Los sociólogos de la ciudad. Barcelona, España: Editorial Gustavo Gili. Bergalli, Roberto 1983 El pensamiento criminológico. Estado y Control. Bogotá: Editorial TEMIS. Buraglia, Pedro 1998 El barrio, desde una perspectiva socio - espacial. 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Nueva York, Estados Unidos: Harrow and Heston, Publishers. 12 “La relevancia social de la comunidad privada descansa en el proceso de individualización que se mueve entre dos tendencias paradójicas, una proclama la autonomía del individuo, considera que si el individuo ocupa el centro de la sociedad, tiene libertad para crear su mundo y dar un significado a su vida, a la cual otorga un sentido determinado, de aquí es de donde el individuo obtiene legitimidad no sólo para construir socialmente su realidad sino para crear interdependencia con los otros.” (Gurrutxaga, 1993) 13 Sennett (1978) ilustra tales condiciones, señalando como: “La visión íntima se induce en proporción al abandono que sufre el dominio público vacío. En un nivel más físico, el medio impulsa a la gente a concebir el dominio público como carente de sentido. Esto ocurre con la organización del espacio en las ciudades.” (p.21) El declive señalado se refiere a un desgaste de la vida pública. “El espacio público muerto es una razón, la más concreta, para que las gentes busquen en el terreno íntimo lo que se les ha negado en un plano ajeno. El aislamiento en medio de la visibilidad pública y la enfatización de las transacciones psicológicas se complementan mutuamente. Hasta el extremo, por ejemplo, de que una persona siente que debe protegerse, mediante el aislamiento silencioso, de la vigilancia que los demás ejercen sobre ella en el dominio público y lo compensa descubriéndose ante aquéllos con los que quiere establecer contacto.” (p.25) 606 Respuestas sociales ante la conflictividad barrial Feagin, Joe 1974 Communty disorganization. En The community: approaches and applications, de Marcia Effrat, 123-146. New York: The Free Press. Gravano, Ariel 2005 El barrio en la teoría social. Buenos Aires: Espacio Editorial. 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Wacquant, , Loïc, Slater, Tom y Borges, Virgilio 2014´.7 Estigmatización territorial en acción. Revista INVI 29, nº 82. Sobre oS autoreS alex niche teixeira Doutor em Sociologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ UFRGS), Professor Adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS, Diretor da Editora da UFRGS, Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã da UFRGS. alexandra agudelo lóPez Doctora en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud de la Universidad de Manizales y la Fundación Centro Internacional de Educación y Desarrollo Humano-CINDE. Magister en Educación de la Pontificia Universidad Javeriana. Licenciada en Educación Especial de la Universidad de Antioquia. Coordinadora de la Maestría en Educación y Derechos Humanos de la Universidad Autónoma Latinoamericana, Medellin, Colombia. andréS antillano Instituto de Ciencias Penales, Facultad de Ciencias Jurídicas y Políticas, Universidad Central de Venezuela, Venezuela. céSar barreira Professor Titular em Sociologia do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. Diretor do Colégio de Estudos Avançados, Coordenador do Laboratório de Estudos da Violência. Tem Mestrado em Sociologia pela Universidade de Brasília (1977), Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1987), Pós-doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales – Paris (1990) e pelo Instituto de Ciências Sociais – Lisboa (2008). Pesquisador do CNPq, líder do Grupo de Pesquisa “Poder, Violência e Cidadania”. diego airoSo da motta Licenciado (2008) e Mestre (2012) em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS. Doutor (2018) em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS, com estágio no Brazil Institute, no King’s College London, Reino Unido. Tema de pesquisa: representações sociais da mídia sobre o tema dos direitos humanos. Servidor do Memorial da Justiça do Trabalho no RS. eber PireS marzulo Professor da UFRGS, Coordenador do Grupo de Pesquisa Identidade e Território/CNPq; Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional da UFRJ com estágio doutoral no Institute de Recherche Interdisciplinaire en Socioeconomie/CNRS, França. eduardo nuneS Jacondino Professor Adjunto do Programa de Mestrado em Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Francisco Beltrão, Brasil. Doutor em Sociologia (UFRGS). Líder do Grupo de Pesquisa: “Pós-modernidade: Sociologia, direito e educação”, da UNIOESTE. Membro do Grupo de Pesquisa “Violência e Cidadania”, da UFRGS. eduardo Pazinato Advogado, Mestre em Direito (UFSC). Doutorando em Políticas Públicas (UFRGS), Porto Alegre, Brasil. Coordenador do Núcleo de Segurança Cidadã da FADISMA. Coordenador do Núcleo de Ciência e Tecnologia do IMED. eliSabeth mazeron machado Socióloga e Psicóloga, Mestre e Doutora em Sociologia pela UFRGS, professora universitária e membro do Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC)/ UFRGS/CNPq, docente do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã da UFRGS. enio PaSSiani Doutor em Sociologia (USP), Professor Adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS, Editor assessor do periódico Sociologias, Professor do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã da UFRGS. 626 Sobre os autores FranciSco amorim Jornalista, Mestre e Doutor em Sociologia. Professor na Faculdade de Comunicação da UniRitter/Laureate International Universities. Pesquisador no Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC-UFRGS/CNPq); Pesquisador no Grupo Jornalismo Digital (JorDi-UFRGS/CNPq). gabriel tenenbaum ewig Doctor en Ciencia Social, Sociología por El Colegio de México. Investigador y docente del Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales Universidad de la República. Jacqueline Sinhoretto Doutora em Sociologia (USP), Professora do Departamento de Sociologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil. Jaime zuluaga nieto Profesor Emérito de la Universidad Nacional de Colombia y de la Universidad Externado de Colombia. Ex miembro del Comité Directivo de CLACSO. Director de la Revista Foro. JoSé alFredo zaValeta betancourt Sociólogo, Investigador del IIHS, Universidad Veracruzana, México, Miembro del SNI/Nivel II, autor de diversas publicaciones sobre temas de sociología de la violencia. JoSé Vicente taVareS-doS-SantoS Director del ILEA – Instituto Latinoamericano de Estudios Avanzados (2012-2020) de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Profesor Titular de Sociología la UFRGS. Investigador del CNPq – Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico. Coordinador del Grupo de Trabajo “Paradojas de la Seguridad Ciudadana” de CLACSO – Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (2013-2019). Sociólogo (UFRGS), Maestro (USP), Doctor de Estado (U. Paris – Nanterre), Pós-doctor (U. Cambridge, U.K.). Juan S. Pegoraro Profesor del Instituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Argentina. Julio SolíS moreira Sociólogo e investigador, Centro de Investigación en Cultura y Desarrollo, Vicerrectoría de Investigación, Universidad Estatal a Distancia, Costa Rica. Fue Director ejecutivo de la Dirección Nacional de Promoción de la paz y la convivencia ciudadana. leila tombini Professora da rede pública municipal de Francisco Beltrão, Paraná. Mestranda em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Membro do grupo de pesquisa “Pós-modernidade: Sociologia, direito e educação”. letícia maria Schabbach Doutora em Sociologia (UFRGS), Professora do Departamento de Sociologia, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFRGS. Coordenadora do PPG em Segurança Cidadã da UFRGS. Integra o Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC-UFRGS). liana de Paula Doutora em Sociologia, Professora do Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP, São Paulo, Brasil. lígia mori madeira Doutora em Sociologia, Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas, UFRGS, Porto Alegre, Brasil. leonardo geliSki Doutorando do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas, UFRGS, Porto Alegre, Brasil. luciana n. ginga Instituto de Investigaciones, Facultad de Ciencia Política y Relaciones Internacionales, Universidad Nacional de Rosario, Argentina; Licenciada en Ciencia Política/Universidad Nacional de Rosario, maestranda en Criminología, Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales, Universidad Nacional del Litoral. Doctoranda: Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas. marcia eSteVeS de calazanS Psicóloga Social. Doutora em Sociologia (UFRGS). Professora-Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universi- Violência, Segurança e Política 627 dade Católica de Pelotas, Rio Grande do Sul. Professora Colaboradora na Universidade Católica do Salvador, UCSal, Salvador, Bahia, no PPG Políticas Sociais e Cidadania. Coordenadora do Laboratório de Estudos Psicossociais Cidades Seguras e Direitos Humanos, UCPel/CNPq. Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles – Bahia. maría aleJandra otamendi Investigadora Asistente CONICET/Instituto de Investigaciones Gino Germani (IIGG)/Universidad de Buenos Aires (UBA). Docente de Metodología de la Investigación, Carrera de Sociología, UBA. Doctora en Sociología de la Universidad de Buenos Aires (UBA) y de EHESS (Paris). maria glaucíria mota braSil Doutora em Sociologia (PUC-SP), Professora Emérita do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará/UECE, pesquisadora do CNPq e membro do Grupo de Trabalho Violência, Segurança, Obstáculos à Cidadania (Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais/CLACSO). maria Stela groSSi Porto Doutora em Sociologia (U. Montreal, Canadá). Professora Titular e Emérita da Universidade de Brasília, coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança/NEVIS-UnB. Pesquisadora do CNPq e Líder do Grupo de Pesquisa Violência, Cidadania e Segurança do Diretório de Pesquisa do CNPq. marJulie angoneSe Jornalista e mestra em Comunicação e Informação. Pesquisadora do Laboratório de Interação Mediada por Computador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LIMC/UFRGS). marlene inêS SPaniol Doutora em Ciências Sociais e Mestre em Ciências Criminais (PUC-RS), Integrante dos Grupos de Pesquisa GPESC e GECEG/PUC-RS, Professora de Pós-Graduação na UniRitter e Capitã da Reserva da Polícia Militar/RS. Presidente do FBSP – Fórum Brasileiro de Segurança Pública, UniRitter, Porto Alegre, Brasil. meliSSa de mattoS Pimenta Doutora em Sociologia (USP), Professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã/UFRGS. Membro do Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania/UFRGS. natalia cardona berrío Politóloga. Especialista en Teorías, Métodos y Técnicas de Investigación Social. Estudiante de maestría en Psicología. Docente de cátedra de la Universidad de Antioquia. Investigadora del Grupo de investigación sobre Conflictos, Violencias y Seguridad Humana. Observatorio de Seguridad Humana de Medellín, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia. nilia ViScardi etchart Doutora em Sociologia (UFRGS), Departamento de Pedagogía, Política y Sociedad, Instituto de Educación, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República, Uruguay; Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de la República. Integrante del Sistema Nacional de Investigación. Pablo emilio angarita cañaS Doctor en Derechos Humanos y Desarrollo. Profesor titular en la Facultad de Derecho y Ciencias Políticas, Universidad de Antioquia. Coordinador del Grupo de investigación sobre Conflictos, Violencias y Seguridad Humana. Co-fundador e investigador del Observatorio de Seguridad Humana de Medellín, Colombia. Participa del GT CLACSO “Violencia, seguridad y obstáculos a la ciudadanía”. Paola Stuker Cientista Social pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestra em Sociologia e Doutoranda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), integrante do Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC). Atualmente atua como Assistente de Pesquisa III no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Brasil. raFael caSaiS neto Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador. Mestrando no PPG em Direito da Universidade de Brasília, UNB. 628 Sobre os autores rochele Fellini Fachinetto Doutora em Sociologia (UFRGS), Professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, e do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cidadã/UFRGS. Membro do Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania/UFRGS. rodolFo calderón umaña Profesor e investigador; Escuela de Sociología, Universidad de Costa, San José, Costa Rica. roSimeri aquino da SilVa Doutora em Educação e pós-doutoramento em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta da Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Integra o Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania (GPVC) e o Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero (GEERGE). Sandra criStiana kleinSchmitt Doutora em Sociologia (UFRGS). Professora do Curso de Ciências Sociais (UNIOESTE, Toledo, Paraná, Brasil). theo roncken Psicólogo. Coordinador de Acción Andina, Cochabamba, Bolivia. Investigador de la Universidad Mayor de San Simón (UMSS). Outras publicações da Tomo Editorial Os textos desta coletânea editada em parceria com a SBS (Sociedade Brasileira de Sociologia) buscam ampliar os subsídios para o conhecimento e a capacidade de compreender dinâmicas de processos históricos, passados e em curso. Os artigos aqui publicados contemplam vários grandes temas: meio ambiente e urbanismo, pensamento social, trabalho e novas tecnologias. A base da reflexão traçada no livro é sociológica, mas também há contribuições oriundas de outras áreas das ciências humanas, assim como das ciências exatas. Esperamos que o livro seja uma contribuição à mudança, tanto do conhecimento da realidade quanto dos horizontes de seus leitores. Sociologia em transformação: pesquisa social do século XXI organizadores: Maria Stela Grossi Porto e Tom Dwyer Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 2 296 páginas ISBN: 85-86225-46-0 Os fenômenos da violência adquirem novos contornos, passando a disseminar-se por toda a sociedade: a multiplicidade das formas de violência configura-se como um processo de dilaceramento da cidadania. As metamorfoses da sociedade contemporânea revelam a historicidade dos processos sociais e a complexidade de seu modo de existir, razão pela qual somos conduzidos a reconstruir a significação das questões que alimentaram a reflexão sociológica desde seu nascedouro. A compreensão da fenomenologia da violência é realizada a partir do conceito de microfísica do poder de Michel Foucault, uma rede de poderes que permeia as relações sociais, marcando as interações entre os grupos e as classes. Violências e conflitualidades autor: José Vicente Tavares dos Santos Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 3 176 páginas ISBN 978-85-86225-58-1 630 Os artigos que compõem este livro revelam a riqueza e a diversidade de aportes ao debate que se estruturou em torno da temática central do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. Apresentam uma agenda desafiante de problemas a serem enfrentados do ponto de vista teórico e alertam sobre a necessidade de observar o verso e o reverso de práticas sociais pela articulação de tempo e do espaço na apreensão multifacetada da desigualdade e das diferenças. Da mesma forma subsidiam investigações e reflexões críticas acerca dos limites e possibilidades das práticas sociais que impulsionam a produção do conhecimento acerca dos processos identitários do nosso tempo e do sentido das lutas por reconhecimento. Desigualdade, diferença e reconhecimento organizadores: Josefa Salete Barbosa Cavalcanti, Silke Weber e Tom Dwyer Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 4 136 páginas ISBN: 85-86225-59-8 Esta coletânea reúne as conferências proferidas no XIV Congresso Brasileiro de Sociologia por diversos pensadores, do Brasil e do mundo, que se debruçam sobre os problemas da sociedade contemporânea propondo algumas abordagens do ponto de vista sociológico para essas questões. Dentre os desafios analisados encontra-se o de fazer ciência relevante localmente, fazer ciência local relevante também no contexto global e relacionar ciência com desenvolvimento social e econômico. Enfim, um mergulho na disciplina para desenvolver uma reflexão contemporânea que se propõe fazer um balanço dos principais consensos e controvérsias que emergiram neste campo nos últimos anos. Consensos e controvérsias organizadores: Tom Dwyer, Glaucia Villas Bôas e Celi Scalon Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 5 144 páginas ISBN 978-85-86225-71-0 631 A violência como nova questão social mundial está provocando mudanças naquilo que se conhece por Estado. Ao mesmo tempo, vêm à tona diversas formas de conflitos sociais, de violências e de situações de injustiça que ameaçam as possibilidades da participação e da cidadania. Como reafirmar a soberania em um contexto de formas transnacionais de poder político? Poderia o multilateralismo como política externa superar tais assimetrias? Quais seriam as possibilidades de construção da paz no discurso político contemporâneo, superando as desigualdades e produzindo um respeito e reconhecimento do outro, sem exclusão da conflitualidade social? Conflitos sociais e perspectivas da paz organizadores: José Vicente Tavares dos Santos e Alex Niche Teixeira Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 6 432 páginas ISBN 978-85-86225-70-3 As manifestações de rua que sacudiram o Brasil careciam de análises mais profundas. Com o distanciamento temporal, trabalhos sérios surgem em diferentes campos do conhecimento, dos quais se espera o discernimento e a consciência capazes de interpretar adequadamente as dinâmicas sociais e políticas. É sobre o arsenal de possibilidades trazido pelas manifestações e suas interpretações que os articulistas presentes nesta coletânea se debruçam, oferecendo suas análises fundamentadas nas ciências sociais. Não é uma visão finalizada, tampouco uníssona, que enseja mesmo aqui visões distintas que permitem ao leitor formar sua própria opinião a respeito desse recente período de nossa história. #protestos: análises das ciências sociais organizador: Antonio David Cattan Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 7 120 páginas ISBN 978-85-86225-85-7 632 Reconstitui um campo acerca da violência e da segurança na América Latina, salientando as dinâmicas reprodutoras da violência – em suas formas econômicas, sociais, culturais e institucionais – e as dificuldades do sistema de justiça criminal em reduzir os crimes violentos e os homicídios. No século XXI, governos de centro-esquerda implementaram políticas sociais inclusivas e política internacional orientada pelo multilateralismo. No campo do controle social, entretanto, os mesmos governos acentuaram, em vários aspectos, políticas policiais repressivas, um judiciário penalizante e um aumento do encarceramento; ou seja, veremos aqui os paradoxos entre políticas de inclusão social e políticas de segurança pública repressivas. Paradoxos da segurança cidadã organizadores: José Vicente Tavares dos Santos, César Barreira Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 8 496 páginas ISBN 978-85-86225-96-3 O campo intelectual “Violência, Segurança e Sociedade”, delineado neste livro, pode ser compreendido como um conjunto de práticas de si, a compor um modo de subjetividade capaz de sublimar a insegurança constitutiva das sociedades contemporâneas. Estão figurados processos de transformação social orientados por um cuidado-de-si coletivo, cuja garantia seria um modo de coordenação do poder estatal, desenvolvendo uma governamentalidade com reconhecimento das diferenças no horizonte de projetos sociais emancipadores. Apresenta-se uma sociologia com rigor teórico, firmeza conceitual e distintas investigações sociais, seja por pesquisa de campo, seja pela análise de documentos, dados e informações. Violências e mundialização: políticas, polícias e penas orgs: José Vicente Tavares dos Santos, Rochele Fellini Fachinetto, Alex Niche Teixeira, Ligia Mori Madeira, Elisa Celmer, Leticia Schabbach, Enio Passiani, Melissa de Mattos Pimenta Série “Sociologia das Conflitualidades” volume 9 432 páginas ISBN 978-85-9516-002-6 Tomo Editorial Ltda. | Fone/fax: +55 (51) 3227.1021 Rua Demétrio Ribeiro, 525 | CEP 90010-310 | Porto Alegre | RS | Brasil tomo@tomoeditorial.com.br | www.tomoeditorial.com.br