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Anvisa recomenda suspensão da vacina AstraZeneca para grávidas

Orientação da agência é de que a indicação da bula desse imunizante seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)

atualizado

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Joaquin Gomez Sastre/NurPhoto via Getty Images
Vacina AstraZeneca
1 de 1 Vacina AstraZeneca - Foto: Joaquin Gomez Sastre/NurPhoto via Getty Images

A suspensão imediata do uso da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes foi recomendada, nesta segunda-feira (10/5), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A orientação está em nota técnica publicada pela agência.

Na nota, o órgão regulador ainda afirmou que a orientação é de que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

“A orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”, diz trecho da nota.

A Anvisa ainda diz que o uso “off label” de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. “A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, afirma a agência.

Como noticiado pelo Metrópoles, uma mulher grávida desenvolveu um quadro de trombose dias depois de ter recebido a vacina da AstraZeneca, no Rio de Janeiro. O caso está sendo analisado pela área de vigilância em saúde municipal. O estado e o Ministério da Saúde também vão investigar.

Investigações deste tipo avaliam o histórico de saúde dos pacientes para identificar se é possível estabelecer uma causa entre a aplicação do imunizante e o evento adverso, pois outros fatores podem estar relacionados ao caso.

Na sexta-feira (7/5), o comitê científico que fiscaliza a vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido recomendou que o imunizante de Oxford/AstraZeneca seja aplicado somente em pessoas com mais de 40 anos.

A sugestão do grupo é baseada no registro de 242 casos e 49 mortes causados por coágulos pós-vacina – foram aplicadas 28 milhões de doses no país, tornando o evento muito raro.

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