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Em nota, Presidência confirma “ameaça” em computadores, mas nega danos

Resposta veio quase 20 horas depois de a coluna enviar ao Palácio do Planalto perguntas sobre o assunto

atualizado

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Foto: Mariana Costa/Metrópoles
Bandeira nacional gigante estendida sob fachada do Palácio do Planalto aparece resgada - metrópoles
1 de 1 Bandeira nacional gigante estendida sob fachada do Palácio do Planalto aparece resgada - metrópoles - Foto: Foto: Mariana Costa/Metrópoles

A Presidência da República enviou nota há pouco a propósito da notícia publicada mais cedo pela coluna sobre uma suposta ameaça que levou o setor de informática a formatar computadores do Palácio do Planalto.

A nota, assinada pela Secretaria-Geral da Presidência, afirma que o malware foi detectado em “algumas estações de trabalho” no dia 1º de novembro, foi neutralizado horas depois e que não houve comprometimento dos sistemas.

Segundo o texto, técnicos descobriram que a “infecção” ocorreu por meio de phishing, uma técnica largamente usada na internet para o roubo de dados confidenciais.

A nota não responde todas as perguntas feitas pela coluna na tarde desta quinta-feira. Não esclarece, por exemplo, se máquinas foram formatadas e se arquivos foram perdidos. Também não diz se a origem da ameaça será investigada, o que seria normal em se tratando de computadores que guardam informações de Estado.

Leia a íntegra:

“Em 01/11/2022, as ferramentas de segurança que protegem a rede da Presidência da República detectaram a presença de um malware em algumas estações de trabalho, tendo neutralizado suas ações poucos minutos depois. De imediato, a Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais (ETIR) iniciou as análises para identificar a origem da infecção, tendo identificado que ela ocorreu por meio de phishing. Não houve vazamento de dados, nem comprometimento de sistemas hospedados na rede da Presidência da República.”

Em uma mensagem interna à qual a coluna teve acesso, os responsáveis pela área de informática do Planalto orientaram os subordinados a “formatar” os computadores, o que implica em apagar todo o seu conteúdo.

Como foi expedida logo após a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições, a orientação levantou a suspeita, inclusive internamente, de que poderia estar em curso uma operação para destruir arquivos sensíveis.

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