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Bolsonaro diz que gerente da Pfizer põe ponto final “na CPI do Renan”

Presidente parabenizou a Anvisa e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deve depor na CPI na próxima semana

atualizado

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Alan Santos/PR
Bolsonaro fazendo joinha
1 de 1 Bolsonaro fazendo joinha - Foto: Alan Santos/PR

Cumprindo agenda em Alagoas nesta quinta-feira (13/5), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou nas redes sociais o depoimento do gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

Questionado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) se o tempo de avalição do imunizante pelo Brasil foi adequado, Murillo respondeu que o país foi um dos primeiros a ter o registro definitivo da vacina da Pfizer, em 22 de fevereiro de 2021. “Foi um dos primeiros países do mundo a ter o registro permanente. Não tivemos dificuldades no processo com a Anvisa”, disse.

“Parabéns, Anvisa e Min Eduardo Pazuello”, escreveu Bolsonaro em um tuíte com vídeo de trecho da fala do executivo da Pfizer.

Apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter concedido o registro em fevereiro, o Brasil ainda não tinha firmado contrato com a farmacêutica para a compra das vacinas e questionava as cláusulas impostas pela Pfizer para a venda, entre elas, a exigência da isenção de responsabilidade sobre efeitos colaterais que possam surgir.

Em 11 de fevereiro, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer em sessão plenária no Senado Federal que a empresa impõe “condições leoninas” para a compra da vacina.

O executivo da empresa também afirmou na CPI que o Brasil ignorou três ofertas em agosto de 2020 que previam 1,5 milhão de doses ainda no ano passado. Segundo ele, autoridades ignoraram carta enviada pela farmacêutica ao alto escalão do governo federal se colocando à disposição para negociar com o Brasil doses de vacina contra Covid-19.

A CPI da Covid-19 tem por objetivo investigar ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

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